As projeções Macroeconómicas para 2024, 2025 e 2026 apresentadas pelos Banco de Portugal no seu Boletim Económico de junho de 2024 apontam para crescimentos reais do PIB sempre a casa dos 2,0% e garantindo que se mantém a evolução dos últimos anos que aponta para convergência face à União Europeia. Ou seja, Portugal continuará a crescer a um ritmo superior ao da média da União Europeia.
A procura externa continuará a desempenhar um papel importante no crescimento económico devendo o investimento ganhar peso ao longo do triénio. O consumo privado também deverá continaur a ter um contributo claramente positivo.
As contas externas deverão continua a registar um excedente claro, com a Balança de Bens e Serviços a registar excendentes entre os 1,8% e os 2,1% e a Balança Corrente e de Capital a ronda os 4,4%.
O saldo orçamental, no exercício aqui expresso ainda não considera as medidas de corte de impostos e aumento da despesa pelo que apontam para três anos de excedentes e para mais três anos de forte queda do peso da dívida pública no PIB que poderá chegar a 2026 atingindo os 82,7% do PIB.
O Banco de Portugal fez contudo um esforço de incluir numa caixa de análise as medidas já aprovadas e já quantificadas e aponta para um défice em 2025 de 0,7% clarificando que estão ainda de fora medidas não quantificadas como:
- Revisão das carreiras:
- Forças de segurança, guardas prisionais e militares
- Saúde
- Justiça
- Plano de emergência da saúde
- Apoios à habitação
Quanto à evolução da inflação convidamos os nossos leitores a ler o artigo “Previsão do Banco de Portugal para a inflação em 2024, 2025 e 2026“.
Bom trabalho!
No entanto, tudo isto são “tretas” económicas…
A INFLACÇÃO está e estará aí para durar, e a cada décadas delapida FORTEMENTE as poupanças em MOEDA CORRENTE.
É a forma do sistema capitalista poder cobrar mais de 50% em impostos sem revoltar directamente os contribuintes… depois usam desculpas esfarrapadas como a GUERRA para justificar o sistema actual.
Na verdade, o sistema actual baseia-se na criação desenfreada e descontrolada de $ (sempre que alguém faz um empréstimo a um banco, é criado $, sempre que os bancos centrais necessitam de injectar $ na economia, é criado $ ao desbarato)
Fomentam as poupanças (que rendem “zero”) para depois as poderem delapidar.
Se todos quisessem gastar o que, contabilisticamente têm, e aconomia COLAPSAVA imediatamente.
Um bocadinho de inflação é também o salva vidas de muitos devedores, países e famílias. Para as famílias dependerá sempre da capacidade de terem uma fonte de rendimento que se ajuste aos preços, naturalmente.