Confiança no final de 2020 sobe entre consumidores e empresários

Segundo os dados dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores realizados pelo INE e relativos a dezembro de 2020, os níveis de confiança no final de 2020 registaram uma subida entre consumidores e empresários da maior parte dos setores de atividade.

 

Indicadores de Clima e Confiança no final de 2020

Segundo o INE:

“Em dezembro, o indicador de confiança dos Consumidores  aumentou, após a diminuição no mês anterior, tendo retomado o patamar relativamente estável observado desde junho.
O indicador de clima económico aumentou ligeiramente em dezembro, após ter interrompido no mês anterior o perfil de recuperação observado desde maio. Em dezembro, os indicadores de confiança aumentaram na Indústria Transformadora, na Construção e Obras Públicas e, de forma ligeira, no Comércio, tendo diminuído nos Serviços.”

Fonte: INE

Os detalhes:

O aumento do indicador de confiança dos Consumidores em dezembro resultou, em larga medida, do contributo
positivo das perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país, tendo também contribuído
positivamente as opiniões e expectativas sobre a situação financeira do agregado familiar e as perspetivas da realização de compras importantes.

O indicador de confiança da Indústria Transformadora aumentou em dezembro, contrariando a redução registada no
mês anterior e retomando o patamar de recuperação observado até agosto. A recuperação do indicador refletiu o
contributo positivo do saldo das perspetivas de produção da empresa e das apreciações relativas à evolução da procura global, enquanto as opiniões sobre os stocks de produtos acabados registaram um ligeiro contributo negativo. O indicador aumentou nos três agrupamentos, ”Bens de Consumo”, “Bens de Investimento” e “Bens Intermédios”.

O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas aumentou em dezembro, depois de ter interrompido no mês anterior o perfil de recuperação observado entre maio e outubro. O aumento do indicador resultou dos contributos positivos de ambas as componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego, de forma ligeira no último caso. O aumento do indicador verificou-se nas divisões de “Promoção Imobiliária e Construção de Edifícios” e de “Atividades Especializadas de Construção”, enquanto na divisão de “Engenharia Civil” diminuiu pelo terceiro mês consecutivo.

O indicador de confiança do Comércio aumentou ligeiramente, após a pronunciada redução observada em novembro, mês em que interrompeu o perfil ascendente observado entre maio e outubro. Esta evolução refletiu o acentuado contributo positivo das perspetivas de atividade da empresa nos próximos três meses, uma vez que as apreciações relativas ao volume de vendas e as opiniões sobre o volume de stocks contribuíram negativamente. O indicador de confiança aumentou no “Comércio por Grosso”, tendo diminuído no “Comércio a Retalho”.

O indicador de confiança dos Serviços diminuiu em novembro e dezembro, depois de ter recuperado parcialmente,
entre junho e outubro. A evolução do indicador resultou do contributo negativo das perspetivas sobre a evolução da
procura, enquanto as apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas e as opiniões sobre a atividade da
empresa registaram contributos positivos. Em dezembro, a redução do indicador de confiança verificou-se de forma
acentuada na secção de “Atividades de Informação e Comunicação”, seguindo-se as secções de “Outras Atividades de Serviços”, “Transportes e Armazenagem “e ”Alojamento, Restauração e Similares”.

Mais informação no destaque do INE.

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