Desde novembro de 2017 que a taxa de variação homólogo da inflação não subia tanto, em concreto 1,5% em junho de 2018.
Esta aceleração segue-se a outra registada em maio, igualmente significativa (passou de 0,4% em maio para 1,0% em junho) e garantiu que a taxa de inflação (que mede a variação média anual dos preços) regressasse às acelerações, atingindo agora os 1,1% depois de ter estado em desaceleração nos últimos meses.
O gráfico divulgado pelo INE co ma coleção das variações homólogas e da variação média anual nos últimos anos é muito expressivo no que se refere a dar testemunho da evolução registada nos últimos meses, com fortes desacelerações e, mais recentemente, fortes acelerações.
Quanto às explicações, o INE adiante o seguinte, em relação às variações mensais do índice de preços no consumidor quando comparado com idênticos meses do ano anterior:
O agregado relativo aos produtos alimentares não transformados registou uma variação homóloga de 1,2% em junho (0,4% em maio), enquanto a taxa referente aos produtos energéticos aumentou para 7,5% (5,8% no mês anterior).
(…) por classes de despesa e face ao mês precedente, são de destacar os aumentos das taxas de variação homóloga das classes dos Restaurantes e hotéis (classe 11) e do Lazer, recreação e cultura (classe 9) com 3,8% e nula, respetivamente (2,9% e -0,7% no mês anterior).
É de salientar que este mês, não se verificaram diminuições das taxas de variação homóloga em nenhuma das classes.
Nas classes com contribuições positivas para a variação homóloga do IPC salientam-se a dos Transportes (classe 7) e Restaurantes e hotéis (classe 11). “
Para já a inflação anual está em linha com as previsões para a inflação no final do ano.