O novo Hospital de Lisboa Oriental (HLO) irá ficar localizado na freguesia de Marvila, contíguo ao hipermercado Pingo Doce (antigo Feira Nova) e entre as estações de metro da Bela Vista (muito próxima) e de Chelas.
ADENDA: A 19 de julho de 2022, a obra do Hospital de Lisboa Oriental foi finalmente adjudicada. O Hospital terá todas as valência que existem hoje no Hospitais de Lisboa e servirá ainda como Hospital de última linha para toda a população do Alentejo e Algarve.
ADENDA: A 7 de outubro de 2024 foi lançada a primeira pedra do processo de construção do HLO.
Morada do Hospital Lisboa Oriental
O Hospital Lisboa Oriental irá ficar repartido por três pólos, (área total de 130.412 m2 e de construção de 180.000m2) que deverão ter ligações entre eles, (eventualmente de dois a dois). Os pólos do Hospital terão entre si a Avenida Dr. Augusto de Castro e a Avenida Marechal António de Spínola (que é continuação das Estados Unidos da América) estando previsto que um dos pólos esteja associado ao ensino da medicina e demais ciências da saúde (ao serviço da Universidade Nova de Lisboa). Deverá contar com 875 camas.
Que Hospitais irá substituir?
Irá substituir com vantagens ao nível de custos e polivalência grande parte da capacidade instalada nos Hospitais de São José, Capuchos, Santa Marta, Curry Cabral, Dona Estefânia e, também da maternidade Alfredo da Costa que ou mudarão de funções ao serviço da saúde ou abandonarão completamente funções na área, como deverá suceder, pelo menos, com o Hospital dos Capuchos.
O HLO teve o concurso público internacional lançado em novembro de 2017 mas só veio a ver a sua obra adjudicada em julho de 2022 pelo que a obra deverá iniciar-se sensivelmente na data em que inicialmente estava previsto esta ser concluída [na realidade só veio a iniciar-se em outubro de 2024].
O HLO deverá começar a operação 3 anos depois de se iniciar a obra, ou seja, no início de 2026.
Modelo de Negócio – PPP de Infraestrutura:
O concurso destina-se a estabelecer uma parceria público privado para a construção e manutenção da infraestrutura e não a parte de gestão hospitalar que será pública.
O vencedor do concurso cobrar renda ao inquilino – o Estado – durante 27 anos, sendo essa renda amenizada pela exploração do parque de estacionamento autorizado para serviço ao hospital. O custo global da obra, já incluindo a manutenção e exploração da infraestrutura a cargo do Estado ao longo dos 30 anos (3 de construção mais 27 da concessão onde será inquilino) será de €415 milhões, com uma renda máxima anual ligeiramente inferior a €16 milhões. Esta verba não inclui o equipamento necessário para a operação do Hospital.
Os responsáveis pela obra, construída em regime de parceria público-privada (PPP) fica a cargo de um consórcio formado pelas seguintes empresas: Hygeia – Edifícios Hospitalares, SGPS, S.A.; InfraRed Infrastructure V Investments Limited; Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A.; Mota-Engil Europa, S.A; e Manvia– Manutenção e Exploração de Instalações de Construção, S.A.
Calendário até à inauguração:
Lançamento do concurso público internacional – início do 2º semestre de 2017.
• Apresentação das propostas pelos concorrentes – fevereiro de 2018.
• Fase de negociação – maio de 2019.
• Seleção do concorrente vencedor – julho de 2019 [veio a ocorrer em julho de 2022].
• Assinatura do contrato e inicio da fase de construção – dezembro de 2019 [passa a dezembro de 2022].
• Início da fase de construção – janeiro de 2020 [iniciou-se, de facto, a outubro de 2024].
• Conclusão da obra – dezembro de 2022 [passa a 2027].
• Início da remuneração do Parceiro Privado – janeiro de 2023 [passa a ???].
Fontes:
Apresentação da UTAP (julho de 2017 – admite-se já um atraso de alguns meses pela demora no lançamento do concurso público internacional) e notícias da adjudicação da obra em julho de 2022.
Este artigo será atualizado à medida que forem surgindo novidades sobre este projeto.
Foi atualizado em outubto de 2024 com o início efetivo da construção.
“O HLO deverá ser inaugurado no início de 2013”
Corrigir para 2023
Feito. Obrigado!
Desculpem a minha preocupação, mas escolheram o sítio considerando os efeitos dos potenciais eventos, naturais e/ou induzidos pelas actividades humanas envolventes locais? Obrigada pela atenção.