O INE reviu ligeiramente em alta a sua estimativa rápida relativa à variação homóloga do PIB no quarto trimestre de 2015.
PIB cresceu 1,3% no último trimestre de 2015:
Depois de na primeira estimativa ter estimado que o PIB teria crescido 1,2% agora, com mais dados definitivos, conclui que o PIB cresceu 1,3% no último trimestre de 2015. O ano terminou assim com o PIB a abrandar desde o segundo trimestre ainda que esse abrandamento tenha sido menos intenso do que o inicialmente estimado. A variação face ao trimestre anterior foi confirmada, não tendo sofrido alterações: aumento de 2 décimas.
No conjunto do ano a primeira estimativa foi agora confirmada: o PIB cresceu 1,5%, mais 6 décimas do que tinha sucedido em 2014.
Eis alguns detalhes sobre as componentes do PIB e a sua evolução segundo o INE:
“(…) O contributo da procura interna para a variação anual do PIB aumentou, situando-se em 2,5 p.p. em 2015 (2,2 p.p. em 2014), devido ao crescimento mais intenso das despesas de consumo final, uma vez que o Investimento desacelerou. A procura externa líquida registou um contributo menos negativo, passando de -1,3 p.p. em 2014 para -1,0 p.p., refletindo a aceleração das Exportações de Bens e Serviços. Refira-se ainda que se verificou um significativo ganho de termos de troca, com o deflator das importações a registar uma redução pronunciada, em resultado da diminuição dos preços dos bens energéticos.
No 4º trimestre de 2015, o PIB registou, em termos homólogos, um aumento de 1,3% em volume (variação de 1,4% no trimestre anterior). A procura externa líquida apresentou um contributo ligeiramente mais negativo para a variação homóloga do PIB, refletindo a desaceleração das Exportações de Bens e Serviços mais intensa que a das Importações de Bens e Serviços. Por sua vez, o contributo da procura interna manteve-se em 2,1 p.p. no 4º trimestre.
Comparativamente com o 3º trimestre, o PIB registou uma taxa de variação de 0,2% em termos reais (0,1% no 3º trimestre). O contributo da procura interna foi negativo em resultado da redução do Investimento, enquanto a procura externa líquida contribuiu positivamente, devido ao crescimento das Exportações de Bens e Serviços. (…)”