A contratação de médicos, enfermeiros e professores fazem aumentar ligeiramente emprego público no 1º trimestre de 2016 segundo os dados da Síntese Estatística do Emprego Público.
Em contreto ,face ao quarto trimestre de 2015, o emprego público aumento 0,6% (+3731 indivíduos). Segundo a Síntese Estatística do Emprego Público esta aumento resultou essencialmente de “novos contratos a termo de médicos e enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde (em particular nas Entidades Públicas Empresariais) bem como de docentes nos estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário representam cerca de 82% do acréscimo líquido de trabalhadores na administração central no final do trimestre.”
Em termos homólogos crescimento foi um pouco superior, +0.8% (5438 postos de trabalho a mais). Face a 31 de dezembro de 2011 regista-se um quebra de 9,0% (correspondente a uma redução de 65 452 postos de trabalho).
No final do primeiro trimestre de 2016, “o emprego no sector das administrações públicas representa cerca de 12,8% da população ativa e de 14,7% da população empregada“.
Quanto às remunerações, e em cenário de progressiva reposição dos cortes em vigor, destaca-se que:
“(…) em janeiro de 2016, o valor da remuneração base média mensal dos trabalhadores a tempo completo no sector das administrações públicas situava-se em cerca de 1 417,0€, correspondendo a uma variação global média de 1,1% em relação ao mês de referência do trimestre precedente (outubro) e a uma variação homóloga de 0,8%, por efeito conjugado do impacto das políticas remuneratórias referidas e da entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios. O ganho médio mensal das administrações públicas é estimado, para janeiro de 2016, em 1 623,4€, indiciando uma variação global no trimestre de 0,3%, e a variação homóloga de 0,6%, pelos motivos referidos para a remuneração base média.”