Perspetivas de encomendas a fornecedores em máximos de 2001 no setor do comércio segundo o INE.
Desde março de 2001 para o conjunto do setor do comércio e desde outubro de 2001 especificamente para o comércio a retalho que os empresários do setor não revelava expectativas de encomendas a fornecedores tão elevadas quanto em março de 2016 (dados efetivos não corrigidos de sazonalidade).
Perspetivas de encomendas a fornecedores em máximos:
A perspetiva de encomendas a 3 meses é uma das variáveis do Inquérito de Conjuntura Mensal ao Comercio realizado pelo INE que procura antecipar as tendências do setor inquirido os responsáveis de uma amostra de empresas representativas sobre as suas expectativas. Variáveis como as perspetivas de atividade ou o volume de stocks registaram também valores animadores em março denotando uma melhoria das expectativas e uma redução dos bens em armazém (provavelmente devido a aceleração da rotação promovida pelo incremento da atividade).
Quanto às restantes variáveis constata-se que, na maioria das situações, depois de entre outubro e janeiro se ter registado um aumento da desconfiança, fevereiro e, em especial março de 2016 trouxeram significativas melhorias colocando muitos dos indicadores em patamares particularmente elevados mesmo numa perspetiva histórica.
Desagregando por comércio por grosso e retalho o INE destaca:
“Em março, o indicador de confiança aumentou nos dois subsetores, Comércio a Retalho e Comércio por Grosso. No mês de referência, registou-se um acréscimo na maioria das variáveis no Comércio a Retalho e Comércio por Grosso. As opiniões sobre o volume de vendas e as perspetivas de encomendas a fornecedores e de emprego recuperaram em ambos os subsetores, enquanto o saldo das perspetivas de atividade aumentou apenas no Comércio por Grosso. Por sua vez, o saldo das apreciações sobre o volume de stocks diminuiu nos dois subsetores. O sre das apreciações sobre a evolução passada de preços de venda diminuiu apenas no Comércio Por Grosso, enquanto o saldo das perspetivas de preços de venda aumentou apenas no Comércio a Retalho.”
Eis o resumo do INE: