Sendo certo que face ao quarto trimestre de 2014, a taxa de desemprego para o primeiro trimestre de 2015 aumentou duas décimas, fixando-se nos 13,7%, também é verdade que esta subida pode ter uma explicação sazonal, assim, comparando os dados trimestrais do início de 2015 com os do mesmo período de 2014, o INE revela que a taxa de desemprego caiu 1,4 pontos percentuais. Ou seja, havia no primeiro trimestre de 2015 menos 75,2 mil desempregados. No entanto, nem todos estes indivíduos migraram de uma situação de desemprego para uma situação de emprego dentro de Portugal. A verdade é que o subemprego cresce no período.
De facto, o número de empregados também aumentou em termos homólogos mas em 50,2 mil pessoas. Há portanto cerca de 25 mil indivíduos que ou abandonaram a população ativa ou emigraram contribuindo para uma queda da taxa de desemprego que é afinal menos reveladora da criação de emprego do que uma análise mais desatenta poderia assumir.
Por outro lado, o ritmo de crescimento do subemprego ocorreu a um ritmo quatro vezes superior (2,9%) face ao verificado no total da população empregada (0,7%), contribuindo com cerca de 14% do total de emprego criado, o que dá algumas indicações quanto ao sentido de evolução da qualidade do emprego.
Numa perspetiva temporal, a taxa de variação homóloga do emprego é positiva há seis trimestres, crescendo a um ritmo manifestamente mais lento do que o registado no período de destruição de emprego que lhe antecedeu, o que faz antecipar um demorado processo de recuperação até os valores do emprego se aproximarem dos níveis de emprego anteriores à crise económica.
Sobre a população empregada o INE avança ainda com o seguinte
“O aumento homólogo da população empregada ocorreu essencialmente nos seguintes segmentos populacionais:
- homens (27,7 mil; 1,2%); pessoas dos 45 aos 64 anos (30,8 mil; 1,8%);
- pessoas com nível de escolaridade completo correspondente ao ensino superior (101,3 mil;9,9%);
- empregadas/os no setor dos serviços (69,5 mil; 2,3%);
- trabalhadores/as por conta de outrem (128,2 mil; 3,6%);
- empregadas/os a tempo completo (56,0 mil; 1,5%).
Em termos oficiais havia, no primeiro trimestre de 2015, 712,9 mil pessoas desempregadas e 4 477,1 mil pessoas empregadas em Portugal. Segundo o INE “A taxa de atividade da população em idade ativa situou-se em 58,5%, valor igual ao observado no trimestre anterior e inferior em 0,2 p.p. ao do trimestre homólogo.“
onde dano esto film melhor dare a reforma au desocupados con mas de 64 anos sim rendimento algun che pasan fome. VERGONHA