Segundo o INE, o crescimento do PIB (1,5%) no segundo trimestre de 2015 deveu-se a um contributo mais intenso da procura interna suportado na suas três componentes (consumo privado, consumo público e investimento – no qual se inclui a variação de existências). O PIB não cresceu acima dos 1,5% porque, o ritmo a que aumentou aquilo que se importou ao estrangeiro (importações de bens e serviço) foi, no segundo trimestre, superior ao ritmo a que aumentaram as exportações.O INE indica que “Em termos nominais, o Saldo Externo de Bens e Serviços situou-se em 0,2% do PIB no 2º trimestre, o que compara com 1,0% do PIB no trimestre anterior e 0,9% no 2º trimestre de 2014.“
Uma nota especial para o investimento que poderia estar a sinalizar uma maior aposta no futuro e no aumento da capacidade produtiva. Os dados não parecem confirmar esta perspetiva dado que o aumento do investimento se deve mais a uma aceleração do volume de existências em armazém (em especial derivados do petróleo) de que a um aumento da formação bruta de capital fixo (FBCF) que inclui a capacidade e produção instalada. Segundo o INE: “a FBCF total desacelerou significativamente, observando-se um crescimento homólogo de 3,9% no 2º trimestre (9,5% no trimestre precedente). “
Pode ler mais detalhes sobre as contas nacionais no sítio do INE.