Segundo os dados provisórios do INE relativos às Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego o mês de setembro indicia uma queda, em simultâneo do número de desempregados e do número de empregados, 6,8 mil e 5,9 mil, do que em agosto, respetivamente. Recorde-se que estes dados do INE já são ajustados de efeitos sazonais, daí a maior pertinência de comparações com os meses imediatamente anteriores.
Quanto aos dados de agosto – já definitivos – o cenário é um pouco mais preocupante dado que se registou uma queda clara da população empregada para uma estabilização da população desempregada com subida em termos de taxa de desemprego. Eis alguns excertos da informação do INE:
“Em agosto de 2015, a estimativa definitiva da população empregada situou-se em 4 483,5 mil pessoas, tendo diminuído 0,3% em relação ao mês anterior (15,5 mil). (…)
Em agosto de 2015, a estimativa definitiva da população desempregada situou-se em 628,6 mil pessoas, tendo-se mantido praticamente inalterada relação ao mês anterior e interrompendo a sequência de decréscimos consecutivos que se verificavam desde fevereiro de 2015 (…)
Em agosto de 2015, a estimativa definitiva da taxa de desemprego foi de 12,3%, o que representa um aumento de 0,1 p.p. face ao mês anterior. Este comportamento ocorre após decréscimos consecutivos observados desde fevereiro de 2015 (…)
Este decréscimo da população empregada [setembro] foi observado em todos os grupos analisados neste destaque: homens (0,2%; 4,5 mil), adultos (25 a 74 anos) (0,1%; 3,8 mil), jovens (15 a 24 anos) (0,8%; 2,1 mil) e mulheres (0,1%; 1,2 mil). (…)
Neste mês [setembro], assistiu-se a um decréscimo mensal na população desempregada em todos os grupos analisados neste destaque: homens (1,5%; 4,6 mil), adultos (0,8%; 3,9 mil), jovens (2,5%; 3,0 mil) e mulheres (0,7%; 2,2 mil). (…) “