Durante quase dois meses deixámos disponível para os nossos leitores a possibilidade de responderem “Em quem vai votar?” nas próximas eleições legislativas em Portugal que se vão realizar no próximo dia 4 de outubro. A pesquisa encerrou no passado dia 24 de setembro e hoje divulgamos os resultados.
Só estiveram disponíveis cinco hipóteses de resposta e não há nenhum tipo de exercício probabilístico ou significância estatística associado a este exercício, apenas a livre e espontânea vontade de quem quis responder. Os dados foram acumulando desde o primeiro dia até ao último pelo que se trata de uma pesquisa cumulativa e não reflete especialmente a posição maioritária em nenhum dos momentos. Podemos afirmar que as respostas que recebemos foram surgindo a uma cadência relativamente constante. Não registámos nenhum fenómeno particularmente notória de “sindicatos de voto” que tantas vezes afetam as pesquisa online. Para isso terá também contribuído o facto de não sermos um media que esteja particularmente referenciado nas “máquinas partidárias.”O que valem estes resultados? Trata-se pouco mais de uma curiosidade sobre os leitores do Economia e Finanças.
Entretanto, das sondagens e tracking polls existentes sobressai, para já, que a campanha eleitoral parece estar a ser uma máquina de fabricar indecisos não sendo de todo claro qual será o resultado final. Há sondagens que apontam para uma curta vantagem do PS e outras que apontam para uma vantagem mais clara para o PSD/CDS. Para já, o mais provável dos resultados parece ser o de que não existirá uma maioria absoluta para governar, nem à direita, nem à esquerda. Será assim mais provável a perspetiva de que haja, ou acordos de incidência parlamentar, ou decisões casuísticas com maioria de geometria variável a aprovar (e rejeitar) legislação, consoante a proximidade programática em cada caso. Um cenário que já tivemos, por exemplo, entre 1995 e 2002 e entre 2009 e 2011.
E os resultados são estes. Agradecemos aos 1930 leitores que participaram.
Não dei para esta contagem, o meu sentido devoto, porque apesar de receber e ler de imediato esta publicação , não vi em lado nenhum, solicitação para dar o meu contributo. Esses universos mesmo sem sindicatos ….
Só quem visitou o sítio é que viu a sondagem no canto superior esquerdo da coluna lateral. Desta vez foi intencional para a tornar o menos enviesada possível. O mais próximo da aleatoriedade que pudemos.
Discriminatório e redutor. Outros? Sim eu votarei PAN! Pessoas-Animais-Natureza.
Não nos era tecnicamente possível incluir mais de cinco opções.
Também não vi a sondagem. Irei votar LIVRE.
“Trata-se de pouco mais que uma curiosidade sobre os leitores do Economia e Finanças” e não “tratam-se”, pois “tratar-se de” não se conjuga no plural, embora Passos Coelho há dias tenha dado esse erro duas vezes seguidas. Pode-se dizer “tratam-se doentes no hospital”, mas no sentido em questão, “tratar-se” no sentido de indicar qual é o assunto ou o que está em causa, só se usa no singular e sempre com a preposição “de”. De resto, gostei do que li e espero que os vossos leitores estejam certos.
.
Obrigado João. Era mais uma gralha do que uma falta de conhecimento, mas o que é facto é que estava errado. Já não está 🙂
NÃO VOU VOTAR EM NENHUM LADRÃO. NÃO VOTO.