E ao 19º dia de março eis que o INE divulga finalmente um indicador económico espetacular sobre a economia portuguesa já de 2015. E não estamos nem a ser irónicos, nem hiperbólicos, este crescimentos de dois dígitos relativo a vários indicadores da hotelaria e restauração são de facto impressionantes. Talvez, seja nos serviços que os manuais de economia tenham o seu último reduto, com a desvalorização do euro a garantir que as elevadas taxas de crescimento no turismo se mantenham durante pelo menos mais um ano. Por este andar, 2015 poderá ser, mais uma vez, um ano para bater recordes no turismo nacional que, progressivamente, vai tendo um peso cada vez maior na nossa economia. Eis o resumo do destaque à comunicação social do INE relativo à Atividade Turística (dados de janeiro de 2015):
Os estabelecimentos hoteleiros registaram aproximadamente 2,0 milhões de dormidas em janeiro de 2015, equivalendo a um acréscimo homólogo de 13,4% (+15,5% em dezembro). O aumento do mercado interno (+17,8%) foi mais expressivo que o dos mercados externos (+11,2%).
A estada média foi 2,49 noites (+0,5%), enquanto a taxa líquida de ocupação-cama se fixou em 24,2% (+2,0 p.p.).
Os proveitos aumentaram de forma notória (+18,1% para os proveitos totais e +17,9% para os de aposento), ligeiramente acima do verificado no mês anterior (+16,8% e +18,7%).
O RevPAR atingiu 16,6 € resultando num acréscimo de 13,1% (+14,4% em dezembro).