Por mar, terra e ar, a atividade dos transportes registou, no 3º trimestre de 2013, um significativo aumento do dinamismo. Há contudo uma exceção importante, os transporte coletivos na vertente de passageiros, menos influenciados pela atividade turística e pelo aumento da procura interna/externa e mais dominados pelas deslocações laborais, continuaram em queda de passageiros transportados, no caso do Metro de Lisboa atingindo os 10,7% (qual será o impacto das greves neste número?). Quem revela estes factos é o INE:
“O movimento de mercadorias nos portos aumentou 24,6% no 3º trimestre de 2013 (+14,1% no 2º trimestre). Na ferrovia registou-se uma variação positiva de 7,4%, interrompendo a trajetória descendente anterior (-1,9% no 2º trimestre).
Nos aeroportos nacionais registaram-se acréscimos no movimento de aeronaves (+2,7%) e de passageiros (+4,7%) mas redução de 3,1% na carga e correio (diminuição de 2,5% no 2º trimestre).
No transporte rodoviário de mercadorias repetiu-se a tendência de crescimento iniciada no trimestre anterior (+9,2%), com um aumento de 6,0% na tonelagem de mercadorias transportadas.
O transporte de passageiros diminuiu no modo fluvial (-3,4%), no transporte ferroviário pesado (-2,0%) e no Metropolitano de Lisboa (-10,7%), mantendo a tendência dos trimestres anteriores, salientando-se contudo um aumento de 4,2% no Metro do Porto (no 2º trimestre registaram-se variações de -1,4%, -3,3%, -11,1% e +4,6%, respetivamente).”