Recomendamos a leitura de “Cortes nas PPP com aumento de encargos futuros, não obrigado!” por Manuel Caldeira Cabral, ontem no Negócios. Um excerto:
“(…) O discurso sobre as Parcerias Público-Privadas (PPP) criou expectativas exageradas sobre a dimensão e o tipo de cortes que é possível efectuar. Em primeiro lugar, criou uma ideia errada quanto à escala e montantes envolvidos, nomeadamente relativamente ao peso dos encargos com as PPP na despesa pública ou no PIB. Em segundo lugar, criou a ideia de que é fácil cortar grandes parcelas dos pagamentos das PPP, sem se discutir o que esses cortes podem significar.
As expectativas criam riscos de soluções apressadas com falsas poupanças, que apresentem diminuições nos pagamentos de curto prazo, à custa da transferência de obrigações e de maiores encargos futuros para os contribuintes. (…)”
Relativamente às “malvadas” PPP’s e para além da óbvia responsabilidade criminal subjacente que envolve tanto “antigos!!” como actuais governantes, “alguém” quer ter a douta incumbência de explicar à Nação e aos portugueses, o que significa “alteração das circunstãncias” ou cláusula “rebus sic stantibus” vertida e consagrada no artigo 437 do Código Civil!? Párem com esta vil e criminosa farsa e roubo descarado! Tendes vergonha! Ass. Jpcm