A informação é do INE e foi hoje divulgada: há 10 meses consecutivos que o número de dormidas em hotéis nacionais vendidas a portugueses não para de diminuir. Todos os acréscimos de dormidas verificados ficam a dever-se a uma maior atração de não residentes com os brasileiros a merecer grande destaque mas não só. Entretanto, as margens do negócios devem estar em contração pois a mais dormidas têm vindo a corresponder menos receitas. Eis o resumo do INE (publicação completa aqui):
“As dormidas na hotelaria atingiram 4,1 milhões no mês de junho, correspondendo a um acréscimo homólogo de 1,2%. Para este resultado contribuíram apenas os não residentes (+5,8%), uma vez que as dormidas dos residentes apresentaram uma trajetória homóloga negativa (-7,8%), que se mantém há dez meses consecutivos. Dos principais mercados emissores, destacam-se os desempenhos positivos do Brasil, dos Países Baixos e da Irlanda.
Os proveitos dos estabelecimentos hoteleiros continuam a cair face ao período homólogo, tendo decrescido 4,1% em relação aos proveitos totais e 2,2% para os de aposento.”