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Estar desempregado e ser desempregado são duas coisas muito diferentes. Milhares de portugueses esperam estar desempregados quando muitos economistas e políticos afirmam que provavelmente são desempregados pois o exército nacional permanente de desempregados terá aumentado de forma duradoura. Será assim? Felizmente políticos e economistas nem sempre acertam nas expectativas que formas, infelizmente, neste caso, se nada de fundamental mudar, cremos que têm razão, aqui e em muitos cantos da Europa. Uma coisa é certa, além da batalha pelo emprego, cada um dos desempregados enfrenta igualmente a batalha pela auto-estima, pelo respeito por si próprio. Convém que quem não esteja desempregado consiga, pelo menos, identificar-se com a situação alheia, será uma ajuda preciosa para minimizar os “dois” exércitos que não podem estar em confronto.
Se antes tinhamos uma economia pouco sustentável por via da forte dependência do crédito a alavancar o consumo, agora encaminhamo-nos por uma outra diferente mas que poderá ela própria ser também pouco sustentável, caso o cenário de um desemprego acima dos 10% passe a ser considerado inelutável.
A taxa de desemprego estimada para o 1º trimestre de 2012 foi de 14,9%. Este valor é superior em 2,5 pontos percentuais ao do trimestre homólogo de 2011 e em 0,9 pontos percentuais ao do trimestre anterior. A população desempregada foi de 819,3 mil pessoas, o que representa um aumento homólogo de 18,9% e trimestral de 6,3% (mais 130,4 mil e 48,3 mil pessoas, respetivamente). A população empregada foi de 4 662,5 mil pessoas, o que representa uma diminuição homóloga de 4,2% e trimestral de 1,5% (menos 203,5 mil e 72,9 mil pessoas, respetivamente).Mas vamos aos dados do INE hoje divulgados, que dão uma nota muito negativa do agravamento da desemprego.
in INE.