Desde o segundo trimestre de 2012 que os veículos anteriores a 1996 (excluidos da zona 1) e os veículos anteriores a 1992 (excluidos da zona 2 que inclui a zona 1) que não sejam propriedade de residentes na cidade de Lisboa ou veículos históricos ou de emergência estão proibidos de circular em várias artérias da cidade de Lisboa – ver mapa em baixo.
Grosso modo a circulação na baixa é a que apresenta maiores limitações (admitem-se alguns atravessamentos para ligar as colinas).
Esta Zona de Emissões Reduzidas (ZER) deverá manter-se (imposta por diretiva comunitária que cuida de reduzir os níveis de poluição nas cidades europeias e, a partir do primeiro trimestre de 2013, as datas limite para as idades dos veículos sujeitos à exclusão serão alteradas. Onde antes se aplicava a veículos anteriores a 1996 passa aplicar-se a veículos anteriores a 2000 e onde antes se aplicava a veículos anteriores a 1992 passa a aplicar-se a veículos anteriores a 1996.
Adicionalmente, a Câmara Municipal de Lisboa informou que conta implementar um sistema de controlo remoto de tráfego que permita identificar a autuar os veículos em violação das regras aumentando assim a eficácia da lei.
ADENDA 23OUT2014: A partir de 1 de janeiro de 2015 serão proibidos de ciruclar na baixa veículso anteriores ao ano 2000.
Comprei a minha viatura, pagando todos os impostos e demais taxas que me levaram coiro e cabelo!!
Tenho os meus impostos em dia, incluindo o de circulação.
Com que direito me impedem de me movimentar livremente na minha viatura, só porque é anterior a 2000?
Pelos vistos, cidadãos que não possuem meios para comprar viatura nova, são considerados de segunda, sendo discriminados face a outros no acesso e mobilidade.
Se a moda pega, vai ser bonito.
Tenham vergonha, se querem ser justos, então impeçam todos com excepção de algumas situações óbvias.
É particularmente caricata esta medida por olhar à idade e não ao critério que é suposto presidir à proibição, ou seja, ao carater poluidor ou não do automóvel. Há naturalmente carros mais recentes que poluem tanto ou mais do que alguns anteriores a 2000.
Concordo com o que foi referido (estar a impor limites com base na data é totalmente arbitrário). E convém acrescentar o seguinte: os problemas de poluição em Lisboa não têm a ver com os carros antigos (que não são assim tantos), mas sim com o excesso de veículos, qualquer que seja a sua idade.
Mais do mesmo.
Gostava que o (ir)responsável por este tipo de leis me explicasse o porquê de me obrigarem a trocar de carro quando o atual (Fiat Punto 1.2 8V a gasolina de 2000, menos de 130g/km de CO) é, de longe, menos poluidor que a larga maioria dos atuais.
É inclusive menos poluidor que um eventual carro que eu comprasse para o substituir.
Se a questão fosse a poluição (que não é) o que deveria ser feito era:
1. Limitar a circulação de veículos particulares na zona, bastando para tal fiscalizar o estacionamento. Aproveitar para terminar com o estacionamento na via pública reservado para os partidos, embaixadas, fundações, tios, padrinhos e afins (o público não é só de alguns).
2. Limitar a velocidade, e logo diminuir o consumo de combustível (e o ruído, os atropelamentos,..). Pode ser com recurso a desfasamento semafórico, polícia ou “polícias deitados” (que até são mais efetivos que os primeiros).
3. Dificultar a circulação a veículos subaproveitados (apenas o condutor). Os automóveis servem para transportar pessoas (não, não é para o status). Um que apenas leve o condutor está a ser 4x mais poluidor que um que leve 4 pessoas).
Mas a questão não é a poluição.
O pretendido, e que vai ser conseguido com políticos corruptos, investidores gananciosos e povinho fraco, é incentivar a compra de automóveis novos (importados na sua maioria da Alemanha) mesmo que não exista uma razão minimamente racional para tal.
Portugal tem o sonho de olhar para a avenida e ver apenas Audi, BMW e Mercedes, pouco importando se são 2 toneladas de ferro poluidor para se deslocar em cidade. Já agora, forrem a avenida a tapete vermelho.
Apesar do longo desabafo, a medida ainda não me afeta grandemente (no dia-a-dia apenas ando de bicicleta e transportes públicos).
Inteiramente de acordo, João.
o que me interessa ter ter uma cidade limpinha se ninguém la vive o visita
será que não repararam que as pessoas se estão cada vês mais a afastar
da cidade
Esta medida é uma vergonha, se os veículos estão impróprios para circular, então retiram-se, não tem nada a ver com a suposta defesa ambiental, mas uma posição corrupta e fascista para defender o mercado automóvel. FASCISMO VERDE.