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Saber qual o prazo ou maturidade do depósito a prazo que será mais adequado aos interesses de cada um depende de vários aspetos a considerar que podem variar precisamente de pessoa para pessoa. Responder a perguntas como: “Já sei que vou precisar do dinheiro na data X?“, “Em caso de emergência é a este dinheiro que terei de recorrer?“, “Qual a maturidade média da minha carteira de investimentos se é que tenho uma?“, etc. Naturalmente, sobre estas questões cada um saberá de si. Aquilo de que pudemos falar a cada momento é das condicionantes conjunturais à evolução próxima que se espera venham a ter as taxas de juro e, claro, da oferta de depósitos a prazo disponível (clique aqui para descarregar info sobre 277 depósitos a prazo).
Quanto à primeira questão, é razoável esperar que continue durante mais alguns meses a pressão no sentido de uma redução das taxas de juro dos depósitos a prazo, seja pela redução da taxa de juro de refinanciamento do Banco Central Europeu que sinaliza o que deverá acontecer com as taxas de retalho, seja porque, com a conclusão dos atuais processo de recapitalização dos principais bancos nacionais, a pressão para a captação de depósitos poderá vir a ser um pouco aliviada. Em suma, tudo sinais que permitem antecipar, com alguma segurança que as taxas de juro oferecidas nos próximos meses poderão ser inferiores às atuais, mantendo-se assim uma tendência já com alguns meses.
Quanto à segunda questão – a da oferta de depósitos disponível – decidimos fazer um exercício grosseiro (mas cremos que indicativo) de cálculo de TANB médias dos depósitos a prazo que temos acompanhado e que estão disponíveis na nossa base de dados com vista a apurar por prazos (3, 6,12, 24,36,48 e 60 meses), quais são os que estão a oferecer os melhores retornos.
Regressando à pergunta do título, recordando a relevância das condicionantes da vida de cada investidor referidas no início, neste momento e confrontando a resposta à primeira pergunta com o gráfico que se segue, parece ser recomendável privilegiar depósitos de médio prazo, em particular de um a dois anos, em detrimento de prazos mais curtos. Dessa forma conseguirá captar alguns dos melhores retornos do momento e defender-se durante um prazo mais dilatado da esperada queda das taxas dos depósitos.
Poderá o leitor perguntar, mas porque não procurar depósitos a 48 meses que até têm uma TANB média mais elevada? Note que não dizemos que não seja uma boa opção. Se considera que nos próximos dois a três anos as condições económicas não permitirão que as taxas de remuneração superem tais valores, essa será definitivamente a sua escolha mais adequada caso o objetivo seja aplicar a poupança num depósito a prazo.
Contudo, se acha que esse prazo poderá ser demasiado extenso para previsões fiáveis, ou se considerar que até lá é natural que as taxas de juro retomem uma tendência de subida ou ainda se considerar que, para esse horizonte, talvez até faça sentido pensar em investir num certificado de depósito que oferece melhor remuneração ou mesmo apostar em ativos de maior risco no mercado de capitais, então já poderá ter dúvidas.
Deixamos estas reflexões ao seu cuidado fazendo votos de bons negócios!