Nós por cá não tinhamos esta percepção e o leitor? Fica a curiosidade em forma de excerto da notícia que lemos no Jornal Oje (uma publicação praticamente gratuita que por vezes consegue ir além do óbvio, seja por artigos próprios, seja pelas entrevistas que apresenta, seja por seleccionar da Lusa aquilo que outros desvalorizam como é o caso):
” (…) “O nosso volume de negócios atinge os 2.300 milhões de euros e exportamos 770 milhões de euros. Isto é superior ao que o sector do vinho exporta, mas como não estamos perante um produto que se diferencia em termos de marcas torna-se mais difícil passar esta mensagem”, afirmou Manuel Évora, considerando que o sector tem sido pouco valorizado.
“Fala-se de alta tecnologia, de Magalhães, de energias renováveis e de produção de automóveis, mas gostava de pôr na ordem do dia o orgulho de se falar do agro-alimentar e especificamente das frutas e legumes, um sector que se diferencia em termos de sabor e atracção para os sentidos”, sublinhou este responsável. (…)
De acordo com o empresário, os produtores sul-americanos “detêm uma tecnologia pós-colheita absolutamente apurada” para que os produtos cheguem ao seu destino final em perfeitas condições de conservação, algo em que Portugal deve investir para explorar também mercados longínquos. (…)”