Via Hipersuper chegámos a um artigo que faz o diagnóstico do estado da arte da relação económica (e não só) dos portugueses com os animais de estimação. A generalidade dos indicadores do referido estudo da GfKTrack2Pets aponta para uma redução das despesas com os amigos (geralmente) de quatro patas, seja na hora de os escolher (os rafeiros em alta, as raças puras em baixa), seja na hora dos alimentar (restos de comida a ganharem quota face à comida processada); seja no número de famílias que tem animais de estimação (em queda). Ter um animal de estimação em condições dignas é também, entre outras coisas, uma despesa e este é também um sinal da crise por que passamos.
Curioso é o facto de ser entre as famílias de maior dimensão que se regista com maior frequência a presença de um animal de estimação. Seria interessante aferir até que ponto existirá uma relação clara com o rendimento – teremos aqui a união de dois extremos, por um lado mais dinheiro, mais filhos, mais animais de estimação e, por outro, menos rendimento, mais filhos, mais espaço e vivência no campo, mais animais de estimação? Para já, especulemos.