O INE divulgou hoje (dados de 2008) o Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, um indicador decomposto em três outros que procuram aferir a posição relativa de cada uma das 30 sub-regiões analisadas em aspectos designados por competitividade, coesão e qualidade ambiental. É curioso verificar como a competitividade e a qualidade ambiental surgem tão simétricas nos mapas apresentados. Vale a pena passar pela publicação do INE e determo-nos um pouco nos detalhes. Eis um resumo nas palavras do INE:
“O Índice Sintético de Desenvolvimento Regional reflecte o resultado conjugado dos desempenhos regionais nas três vertentes do desenvolvimento – competitividade, coesão e qualidade ambiental.
Os resultados do índice global de desenvolvimento regional relativos a 2008 evidenciam que apenas três das 30 sub-regiões superavam a média nacional: Grande Lisboa (de forma destacada e em resultado de se situar acima da média nacional nas três componentes do desenvolvimento), Pinhal Litoral (na sequência de um desempenho acima da média nacional na coesão e na qualidade ambiental e próximo da média nacional na competitividade) e Minho-Lima (que ultrapassava a média nacional na qualidade ambiental e registava um valor acima de 95 na competitividade e na coesão); o Baixo Vouga e a Beira Interior Sul apresentavam um desempenho marginalmente abaixo da referência nacional.
No que respeita à competitividade, verificou-se uma oposição entre o Litoral continental (com maior competitividade) e o Interior.
Na coesão, os resultados obtidos reflectiam maior equilíbrio sub-regional do que os observados para a competitividade, opondo o espaço continental central (com maior coesão) às sub-regiões continentais do Norte e do Sul e às regiões autónomas.
Na qualidade ambiental, os dados permitem destacar um retrato territorial tendencialmente invertido face ao constatado para a competitividade, com as sub-regiões do Litoral a apresentarem, em geral, menor qualidade ambiental. “