Em 5 páginas o INE divulga os primeiros dados pré-provisórios (expresão do INE) relativa ao parque habitacional em Portugal. Neste pequeno destaque sobre o censo habitacional (que acompanhou o da população) o INE paresetna alguams comaprações com a realidade existente há uma década, em 2001. Sugerimos a leitura da pequena peça para que se conheça um pouco melhor o nosso país e destacamos os seguintes excertos:
” (…) O número total de alojamentos familiares aumentou cerca de 16,2% em relação a 2001. Este crescimento foi suportado pelos alojamentos vagos (+35,1%), pelos alojamentos de residência secundária (+22,6%); os de residência habitual apenas aumentaram 11,7%. (…)
Face a 2001 e para o conjunto do País, os alojamentos arrendados aumentaram cerca de 6,3%. Destacam-se as variações verificadas nas Regiões Autónomas dos Açores (+41,5%) e Madeira (+27,3%) bem como no Algarve (+27,5%). A região que menos cresceu foi o Alentejo com 0,5%. (…)
47% dos contratos de arrendamento são posteriores a 2005:
Cerca de 46,9% dos contratos de arrendamento foram celebrados entre 2006 e 2011, 34,2% entre 1975 e 2005 e 18,8% antes de 1975. (…)
A maioria dos alojamentos arrendados paga uma renda superior a 200 euros:
O valor mensal da renda da maior parte dos alojamentos arrendados, a nível nacional, situa-se nos escalões acima de 200€ (54,6%). Contudo, 6,8% desses alojamentos pagam menos de 20€, com destaque para o Alentejo onde este peso corresponde a 11,0% dos alojamentos arrendados. (…)
Arrendamento é mais utilizado por famílias de menor dimensão:
Cerca de 32,7% dos alojamentos familiares de residência habitual arrendados são ocupados, por famílias clássicas compostas por duas pessoas e seguindo-se-lhes os alojamentos arrendados por as famílias unipessoais, que representam 26,5%.
A tendência para o arrendamento diminui com o aumento do número de pessoas na família a partir de 2 pessoas (…) “