A taxa de inflação continua a acelerar de forma muito significativa, confirmando para já as nossas expectativas um pouco mais ausadas do que as indicadas pelas instituições de referência. Em Outubro os preços subiram 2,3% face ao mesmo mês do ano passado (o mesmo indicador havia sido de 1,9% em Setembro).
Para já os combustíveis e os produtos alimentares não transformados têm “puxado” significativamente os preços para cima.
Para 2011 fica a incógnita quanto ao que resultará do confronto de forças contrárias: um fortíssimo incremento dos preços impulsionado pelos aumentos de impostos, taxas e outros preços fixados administrativamente versus a redução do poder de compra e a pressão deflaccionista imposta pela redução esperada no consumo.
Eis aqui a ligação para informação do INE.