- As ondas de choque da crise económica, nomeadamente por via do desemprego, estão ainda em franco processo de propagação. Hoje a notícia é o aumento da dívida incobrável sob responsabilidade das famílias.
- Nos próximos meses, provavelmente, bem mais cedo do que o perspectivado ainda há pouco tempo, estaremos concentrados e condicionados por uma desgastante doença colectiva (esperemos que o inuendo desta frase se fique pela Gripe A…). Um fenómeno cujas consequências internas e externas são ainda difíceis de antecipar.
- A médio-prazo e num cenário de recuperação económica paira a ameaça de um retorno das pressões inflacionistas sobre combustíveis, matérias-primas minerais e alimentares.
Como conviver perante estas perspectivas? Talvez as palavras de ordem sejam capacidade de antecipação e moderação.
Enquanto comunidade recusar o fatalismo e exigir melhor discernimento político, empresarial e laboral. A nível individual seguir o provérbio “Nem tanto ao mar, nem tanto à terra“. Se tiver posses e/ou se vislumbrar uma oportunidade com o fundamental para funcionar, não adiar tudo para “depois”, mas também não viver como se não houvesse amanhã. Palavrinhas singelas, ideias simples, que procurarei seguir e dar de empréstimos para os próximos tempos.