Absolutamente imperdível, o editorial de hoje do Jornal de Negócios de Pedro S. Guerreiro “Banqueiros do Povo“. Reservei opinião para saber mais detalhes, o Jornal de Negócios antecipou a deixa, muito bem.
Um excerto:
“(…) Dizer que pagar menos por mês é bom negócio é abusar do desconhecimento dos clientes. É tão errado como dizer que estender o crédito à habitação sai mais barato. É mentira: quanto mais longo é o contrato, menos capital se amortiza por mês, logo maior valor de juros se paga. Aumentar a vida dos contratos é sempre pior do que diminuí-la, só se deve fazê-lo em último caso.
Outra pista falsa está na promessa de que as casas serão compradas aos preços definidos por peritos independentes. Basta ver que as avaliações oficiais foram nos últimos anos sempre inferiores aos preços de transacção. E se assim for, os aflitos venderão as suas casas por menos do que as compraram, até porque os preços de mercado também desceram.
Poderão as famílias recusar? Dificilmente. Se estão aflitas, não estão em condições de negociar, têm de optar entre verem o património executado pelo banco ou aceitar a proposta do fundo.
Os fundos dão lucros aos investidores, limpam os balanços dos bancos e aliviam os bolsos dos aflitos. Mas é preciso garantir que a vulnerabilidade dos aflitos ou a indiferença dos contribuintes não esteja a ser explorada. Faça as contas antes de fechar negócio. O inferno tem fila à porta de financeiros americanos mas ainda lá há espaço para as boas intenções dos portugueses.”
Acho que vou recorrer ao fundo, depois de analisar todos os prós e contras. Pergunto: se a avaliação for superior ao valor em divida, como se processará a diferença? Recebemos essa diferença, e o valor do arrendamento terá como base o valor da venda? muitas dúvidas.
O montante a “descontar” é 20% sobre o valor da prestação?
ESTOU COM VARIAS PRESTAÇOES EM ATRASO COMO POSSO RECORRER AO FIIAH PARA VER SE CONSIGO ALIVIAR A MINHA SITUAÇÃO POIS OS BANCOS NÃO NOS DÃO A INFORMAÇOES CORRECTAS
Maria,
Já experimentou a CGD?
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