O sector da Construção, particularmente as empresas dedicadas maioritariamente à construção de obras públicas e, ainda que com menor intensidade, à construção de edifícios não residenciais destacam-se pelo crescimento sustentado dos seus níveis de confiança nos últimos meses. Por outro lado entre os consumidores repetem-se múltiplos mínimos históricos. Eiso resumo do destaque acabado de publicar pelo INE sobre indicadores de confiança:
“O indicador de clima económico recuperou ligeiramente em Março, situando-se ao nível registado em Dezembro.
O indicador de confiança dos Consumidores continuou a diminuir, embora menos intensamente em Março do que nos meses anteriores, registando o mínimo desde Junho de 2003.
Na Indústria Transformadora, o indicador de confiança agravou-se, devido à diminuição do saldo das respostas extremas (SER) das opiniões sobre a procura global, interrompendo o movimento ligeiramente ascendente dos dois primeiros meses do ano.
Na Construção e Obras Públicas, o indicador de confiança recuperou nos três primeiros meses do ano, registando o valor mais elevado desde Outubro de 2002.
No Comércio, o indicador de confiança recuperou em Março, mais do que compensando a diminuição dos dois meses anteriores. A evolução do indicador foi determinada apenas pela recuperação observada no Comércio por Grosso.
Nos Serviços, o indicador de confiança recuperou ligeiramente em Março, devido à evolução positiva das perspectivas de procura, interrompendo o movimento descendente dos três meses anteriores.
Em Março, o indicador de confiança dos Consumidores manteve a tendência descendente anterior devido ao contributo negativo das componentes de expectativas sobre a evolução da situação económica do país e financeira das famílias, tendo as restantes componentes recuperado. As perspectivas sobre a evolução da situação económica do país apresentaram o contributo negativo mais expressivo pelo sexto mês consecutivo.”