“A Euribor está a descer” é uma notícia recorrente há algumas semanas. Por estes dias faz quase um mês que a Euribor interrompeu a escalada que a levou quase aos 5% nos prazos mais curtos, fixando-se agora próximo do que registava em meados de Dezembro. A intervenção concertada dos Bancos Centrais, determinados a impedir o galope dos juros, parece ter sido determinante e, até ver, eficaz para aproximar a Euribor das taxas de referência por eles praticadas. Entretanto, a expectativa internacional é a da descida das taxas de juro nos Estados Unidos por força de uma economia em pré-recessão e de uma maior implausibilidade da retoma dos aumentos das taxas de juro por parte do BCE, talvez mesmo de alguma descida ao longo do ano .
Se tem curiosidade em acompanhar diariamente a evolução da Euribor nos populares prazos de um, três, seis meses ou um ano pode verificar o estado da arte nesta ligação diariamente actualizada pelo Banco de Portugal onde se disponibiliza também um gráfico actualizado como o que aqui se apresenta a decorar este artigo.
Bom dia,
deixo como referência este link onde encontras informação do valor da Euribor diario, a 12 meses, libor, divisas e multa mais
informação económica diversa
http://blogs.web.googlepages.com/datos.html
É certo que todas as taxas de juro baixaram para níveis semelhantes aos valores do último verão mas a questão fulcral é saber se estas se vão manter por ai durante muito mais tempo. Relembro que o mesmo aconteceu no ínicio do mês de Novembro do último. Quando a crise parecia contida estas taxas reinflacionaram para níveis que levaram a estas últimas operações dos bancos centrais.
Será dificil que as taxas de juro se mantenham nestes valores por muito mais tempo. Os resultados recentes do Citibank não foram animadores, a Merill recebe mais uns biliões de fundos soberanos, esta semana resultados de diversos bancos, inflação irritantemente elevada e a liquidez introduzida pelos BC a chegar à maturidade.
São muitos vectores que poderão contaminar estas taxas de juro. A ver vamos
Sem dúvida Tiago. Estamos quase em terras desconhecidas em termos de teoria económica. E hoje (16 JAN) a palavra de ordem nos mercados parece ser: pânico.