Tanto o Diário Económico como o Jornal de Negócios avança hoje com algumas medidas inscreitas no Orçamento de Estado (OE) mas boa parte deles carecem ainda de quantificação, quantificação essa que fará diferença.
Martim Avilez Figueiredo no seu Editorial de hoje destaca quatro notícias: pela positiva o compromisso da prioridade na redução do prazo de pagamento pelo Estado, os apoios em sede fiscal às empresas que invistam em creches, jardins escolas, lactarios e outros apoios que facilitem a vida aos trabalhadores com filhos e os apoios às delocalização e criação de empresas para e no interior do país. Pela nagativa aponta o aumento da tributação fiscal junto dos reformados.
Globalmente a apreciação do jornalista é positiva. É um bom indício mas como disse, falta-me ver alguns números para perceber a dimensão das medidas, nomeadamente, de algumas que vão enchendo as manchetes e que imagino interessem particularmente ao cidadão comum. COmo seja saber oque significa o apoio em sede fiscal às famílias com mais de um filho até estes completarem 3 anos ou também, o que significa compensar os funcionários públicos do esforço que fizeram ou ainda em quanto se traduzirá e qual o efeito potencial das medidas de apoio (novamente via benefícios fiscais) a quem viva em casa arrendada ou a quem proceda a obras de beneficiação em habitações degradadas.
Durante os próximos dias far-se-á a devida análise.
Um nota final para a edição impressa do Diário Económico (1,5€) que hoje comprei.
Em termos de conteúdos não me senti defraudado. Houve alguma contenção quanto até onde se poderia ir face à informação que receberam sobre o Orçamento (como seria recomendável) e por outro lado há diversidade de temas e de abordagens, apesar do Orçamento. O espaço destinado à publicidade é semelhante (medido a olho) comparativamente ao que encontrei ontem no Jornal de Negócios. O espaço dedicado à opinião idem. Sublinho apenas, como nota negativa, o grafismo. Para meu gosto, prefiro de longe tanto a cor do papel como as cores disponíveis para "animar" o conteúdo que encontrei no Jornal de Negócios bem como a arrumação geral do jornal e do próprio corpo das notícias, particularmente das mais extensas.
Enfim, termino aqui uma pequena "brincadeira" que não foi além de analisar duas fotografias em dois dias diferentes. Uma opinião que vale o que vale como se costuma dizer sem medo do ridículo. Entretanto, o acompanhamento das edições on-line continuara assiduamente.