Parece que o mercado gostou do desfecho que já aqui se adivinhava – "E se se “fundissem” as OPAs sobre a REPower?": as duas OPAs deram num acordo antes do momento da verdade. Alguns detalhes estão explicados nesta notícia do Jornal de Negócios:
" (…) A francesa Areva desistiu da corrida pela alemã REpower, tendo chegado ontem a um acordo com a Suzlon para se retirar antes do prazo de conclusão das OPA, que termina hoje. A Areva oferecia 140 euros por cada acção da REpower enquanto a Suzlon e a Martifer avançam com uma contrapartida de 150 euros.
De acordo com a agência Reuters, a Suzlon Energy espera vir a ficar com uma posição de 75% na REpower, em resultado da soma da sua posição actual com a da Areva e contando ainda com uma aceitação por parte dos minoritários de 10% a 15%. (…)"
Outros adicionais nesta do Diário Económico:
"(…) O acordo prevê, para além de uma ‘put’ que permitirá o encaixe de uma mais-valia de 350 milhões de euros, que a Areva passe a ser o fornecedor privilegiado da Suzlon para a transmissão e distribuição de electricidade.
Nesta primeira fase, a empresa manterá a sua participação na REpower, mas a saída definitiva deverá ser uma questão de tempo. (…)"
O Diário Económico avança ainda com as perspectivas relativas à entrada da Martifer em Bolsa: "Martifer apressa dispersão [de 25%] em bolsa [através de um aumento de capital]".
A cronologia dos principais acontecimentos desta OPA pode se acompanhada aqui.