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Comércio Extracomunitário em 2006 e Internacional até Novembro de 2006

O INE divulgou esta tarde a primeira estimativa para o Comércio Extracomunitário em 2006 relativa ao  bem como os dados apurados até Novembro relativos ao Comércio Internacional.

Particularmente em relação ao comércio com os países extracomunitários, o ano 2006 confirma-se como historicamente atípico (pelo menos considerando os anos mais recentes) tanto devido a um maior equilíbrio entre exportações e importações (com o maior crescimento das primeiras a levar a taxa de cobertura a passar de 53,5% em 2005 para 60,7% em 2006), como devido a um aumento do peso relativo do comércio extracomunitário no total do comércio internacional português, fruto do maior dinamismo das trocas comerciais com países de fora da União Europeia. Esta última afirmação carece contudo que se encerre também o ano das estatísticas de comércio intracomunitário, para melhor percebermos o seu significado real.

INEDia 9 de Março, o INE promete completar o ano 2006 também em relação a estes números (a título provisório). Destaca-se aqui, o início da análise do INE quanto ao comércio extracomunitário:

“No período de Janeiro a Dezembro de 2006, as exportações e as importações apresentaram variações homólogas positivas de 26,8% e 11,9% respectivamente, determinando uma variação homóloga do défice da balança comercial de -5,3%.

A categoria dos Combustíveis e Lubrificantes continua a registar um crescimento elevado em ambos os fluxos, sendo as taxas de variação homóloga de 81,0% para as exportações e de 22,8% para as importações.

Por trimestre, destaca-se o abrandamento do crescimento da taxa de variação homóloga das importações, tendo atingido no 4º trimestre os 3,3%, menos 6,9 p.p. que a taxa verificada no trimestre anterior.

As exportações registaram crescimentos trimestrais homólogos na ordem dos 30,0% até o 3º trimestre de 2006. No 4º trimestre a taxa de variação cifrou-se nos 19,3%, face ao mesmo trimestre do ano anterior. Estas evoluções contribuíram para o desagravamento do défice comercial com os países extracomunitários.”

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