Já que os provedores estão na moda, fica aqui o desafio: crie-se o provedor do Sistema Estatístico Nacional (SEN). Uma figura para a qual se poderiam encaminhar dúvidas e sugestões e que teria o poder de pedir explições e avalizar os bons ou maus procedimentos dos intervenientes no dito Sistema, nomeadamente a sua instituição fulcral: o Instituto Nacional de Estatística.
Poupava-se o desgaste dos que andam sempre na incómoda posição de terem de sobreviver sob o peso de intermináveis reservas mentais (perante as pressões sofridas) ou então de terem atitudes “corajosas” com o que isso pode sempre implicar em terra de gente miudinha.
Enquanto não se introduzem os mecanismos que garantam a indispensável independência política na lei que regula a nomeação, o exercício e o escrutínio do desempenho dos dirigentes da instituição mais relevante no SEN, responsável pela produção de Estatísticas Oficiais, bem que se podia ir remediando a coisa com esse instrumento tão na moda que é a Provedoria.
Fica por sugerir quem nomearia o Provedor.