Há um ror de novos espaços comerciais (centros comerciais), espalhados um pouco por todo o país, com data de inauguração prevista para os próximos meses.
Milhares de metros quadrados de prateleiras serão colocados ao dispor de eventuais clientes, quer em zonas muito densamente servidas por oferta comercial concorrente, quer em zonas apenas densamente servidas por oferta comercial concorrente. Haverá a excepção que confirma a regra.
Vem-me à memória uma frase célebre do anedotário futebolístico nacional: estávamos à beira do abismo e decidimos dar um passo em frente.
Haverá margem para uma redução brutal das margens dos incumbentes ser suficiente para que todos consigam navegar até tempos melhores? O que acontecerá se as legítimas dúvidas que se colocavam quanto à oportunidade de mais oferta, em cenário não recessivo, se provarem verdadeiras e postas à prova precisamente a meio de uma forte recessão?
Com o incumprimento no crédito ao consumo a subir, com o nível de endividamento reconhecidamente alto e com o começo da interiorização de que poupar é preciso, temos os ingredientes para uma bela sopa no retalho nacional.
em algumas cidades Italianas não existem centros comerciais. Existe o chamado comércio local.