Menos activos, menos desempregados, mais empregados (em termos homólogos), menos desemprego que no período homólogo. O 4º trimestre foi bom em termos de redução do desemprego. Ainda que parte da quebra possa de facto encontrar explicação num aumento da emigração.
O ano 2007 como um todo, esse foi, sem surpresa, pior do que o ano anterior.
Eis os dados do INE; um excerto:
“A taxa de desemprego estimada para o 4º trimestre de 2007 foi de 7,8%. Este valor é inferior ao observado no período homólogo de 2006, em 0,4 pontos percentuais (p.p.), e ao observado no trimestre anterior, em 0,1 p.p.. A população desempregada foi estimada em 439,5 mil indivíduos, verificando-se um decréscimo de 4,2%, face ao trimestre homólogo, e de 1,1%, em relação ao trimestre anterior. O número de empregados aumentou 0,9%, quando comparado com o mesmo trimestre de 2006, mas diminuiu 0,2%, relativamente ao trimestre anterior.
Em média, em 2007, a taxa de desemprego foi de 8,0%, o que se traduziu por um acréscimo de 0,3 p.p. face ao ano anterior. A população desempregada situou-se em 448,6 mil indivíduos, tendo aumentado 4,9% em relação ao ano anterior. A população empregada registou um acréscimo anual de 0,2%. “
Era também importante saber dos desempregados de longa duração que deixaram de receber o subsídio de desemprego quantos deixaram (se deixam…) de contar para este indicador. E quantos desempregados não inscritos existem ainda… Não quero com isto fazer qualquer ataque a políticas governamentais. Acho é que, no interesse do rigor e do conhecimento, se deve saber em concreto o mais possível do que se passa com o desemprego para poder actuar convenientemente.
Lendo com pormenor a informação do INE é possível ver como evoluiu esse indicador.