Salário Mínimo Nacional 2014 a 2019

Salário Mínimo em 2018 sobe para €580

O salário mínimo nacional em 2018 sobe para €580 segundo compromisso do governo – reafirmado em agosto de 2017 pelo Ministro do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social. Recorde-se que o compromisso eleitoral do atual governo é de que o salário mínimo nacional (SMN) atinja os €600 em 2019. Neste artigo apresentamos uma fotografia simples sobre o Salário Mínimo Nacional 2014 a 2019.

Na reunião do conselho de ministros de 21 de dezembro, este tema foi o primeiro ponto do comunicado divulgado publicamente e que a seguir se transcreve:

“Conselho de Ministros aprovou a atualização do valor da Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG) fixando-o nos 580 euros (quinhentos e oitenta euros), com entrada em vigor no dia 1 de janeiro de 2018.

A Retribuição Mínima Mensal Garantida constitui um importante referencial do mercado de emprego, quer na perspetiva do trabalho digno e da coesão social, quer da competitividade e sustentabilidade das empresas.

Esta medida beneficiará mais de 800.000 trabalhadores.”

O aumento agora previsto para 2018 será de €23, menos €4 do que entre 2016 e 2017, e será o aumento real mais baixo em quatro anos. De facto, tendo em conta a aceleração esperada da inflação face a anos anteriores, o aumento real do SMN em 2018 deverá ficar próximo dos 2,5%. Em 2017 o aumento real foi de cerca 4,5% face ao valor de 2016.

 

Salário Mínimo Nacional 2014 a 2019

Salário Mínimo Nacional 2014 a 2019
Salário Mínimo Nacional 2014 a 2019

Até outubro de 2014 o SMN era de €485 tendo sido aumentado no último trimestre de 2014 para €505. Em janeiro de 2016 foi revisto para €530 e no início de 2017 aumentou para €557. Com a inflação a fechar o ano de 2016 nos 0,6% 2017 foi o terceiro consecutivo em que o SMN teve um ganho real anual de cerca de 4,4% a 4,5%.

Tomando por referência as previsões da inflação do Banco de Portugal mas para 2017 (1,6%) e 2018 (1,5%), o SMN aumentará 2,5% em termos reais em 2018 e 1,9% em 2019, aumentos bem mais suaves, do ponto de vista das entidades patronais, do que os registados entre 2015 e 2017.

O ganho acumulado desde que o atual governo assumiu funções poderá assim cifrar-se numa aumento nominal de 18,8% e um aumento real – descontada inflação – de 14,0%.

Apesar de a meta para o SMN estar já definida, haverá ainda negociações com os parceiros sociais em sede de concertação. Estas negociações não têm posto em causa o compromisso do governo mas têm introduzido alterações em outros parâmetros de custos com o pessoal das entidades patronais, ainda que sem consequências para os respetivos empregados e seus direitos.

Ao longo do mês de dezembro de 2017 o assunto está a ser discutido em concertação social, não estando em causa o valor do salário mínimo mas antes algumas formas de acomodar o seu impacto junto das empresas.
Logo que haja mais novidades sobre o tema, daremos delas nota no Economia e Finanças.

13 comentários

  1. Após a leitura da noticia acima referida, sobre o aumento do ordenado mínimo nacional, e com os quais estou de acordo, só é de lamentar que outros ordenados não tenham tido aumentos nenhuns, assim como as pensões acima dos 850,00 euros, até parece que esse já não são portugueses e não tem sofrido com os aumentos de impostos e custo de vida, por isso não se pode dizer que na prática este governo é de Portugal é de alguns portugueses. Manuel Freitas

  2. 850€ isso é gozar com quem está no activo e ganha os miseros 557,00 e ainda se vê deparado com descontos…

  3. A sério… pensões acima de 850€… realmente à cada um, sinceramente… então e aqueles por infelicidade da vida ganham uma pensão de 275€ mensais?
    Realmente haverá sempre alguém que se queixe sem razão nenhuma…

  4. Sr. dê graças Adeus, por receber 850.00€, por também descontei alguns Anos, e agora estou desempregado e já fiz varias intervenções cirurgias e o meu rendimento por mês 0000.00€ pois tenho a esposa a ganhar o salário mínimo, pois não tenho direitos nenhuns, pois tinha direito se vive-se debaixo de uma ponte, e sozinho, assim não tenho direito há dignidade como cidadão apenas sou um discriminável. e nem casa tenho, se eu tive-se uma pequena sobrevivência já me dava como feliz, ou se tive-se uma pensão equivalente a sua então era um felizardo. as minhas desculpas por deixar este comentário mas a pura verdade?…

  5. Tem graça como as pessoas que ganham acima do salário minimo reclamam por nada. tenho familiares que descontaram uma vida inteira e agora sabem o que recebem? o subsidio de sobrevivência. uns miseres 200 e tal € por mês… e depois vêm estes que ganham mais de 800€ se queixar.. por amor de deus.. se tivessem de fazer continhas ao fim do mês para poder pagar as despesas e ainda medicamentos.. ai sim podiam reclamar… agora ganham relativamente bem para se aguentarem o mês sem grandes chatices… e ainda vem reclamar… lá está quanto mais se tem mais se quer.. não se conseguem contentar com o que tem… deveriam ficar contentes por já ter casa e comida, pois existe muita gente que infelizmente nem isso tem.

  6. Caro Daniel, este país foi tomado, há longa data, pelos ricos que, cada vez mais, condicionam a vida honesta de quem trabalha. Mas, achar que quem ganha 500, 800, 1000, 1500, é um beneficiado, porque quem recebe o subsidio de sobrevivência é um desgraçado, é uma visão extremamente egoísta e limitada da vida. Se ganha a pensão de sobrevivência é porque não tem descontos, ou não tem os suficientes. Por outro lado, se fossem todos assim, o sr. Daniel e os restantes, agora, nem água de unto comiam porque não havia fundos para os sustentar. E se acha errado o que eu digo, digam-me, resumidamente, como sustentava 2 filhos a estudar, por exemplo, pagando todos os custos escolares e pessoais (comida, roupa, transporte, etc – sem ser à pala do estado) – isto porque, na sua perspectiva, quem ganha 800 euros é um privilegiado e tem dinheiro para tudo e mais alguma coisa.
    Quer um conselho? Reclame com quem roubou milhões e vive à grande e sem que a justiça lhes faça justiça…

  7. Esta medida beneficiará mais de 800.000 trabalhadores.”
    Mais uma treta estatistica. Grande parte destes, são “assalariados” donos de empresas, gerentes, empresários, que descontam pelo SMN (mais treta), pois os verdadeiros rendimentos estão no tal saco, nesta epóca “vermelho” do Pai Natal. Politiquices….

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *