Nascimentos em 2016 terão aumentado pelo segundo ano consecutivo

Todos os anos consegue-se antecipar, com baixa probabilidade de erro, o volume de nascimentos registados em Portugal ainda antes de se conhecerem as estatísticas oficiais do INE baseadas nos verbetes de nascimento. Tal antecipação é possível pelo recurso aos dados divulgados pelo Instituto Ricardo Jorge (com base nos testes coordenados pela Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana) relativas ao Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP). O famoso teste dos pezinhos revelou que, em 2016, houve mais 2.521 recém-nascidos (ou nados-vivos) testados do que em 2015, ou seja, os nascimentos em 2016 terão aumentado.

Trata-se do terceiro ano consecutivo em que o número de testes aumentou e deverá confirmar que 2016 terá sido o segundo ano consecutivo de aumento dos nascimentos (entre 2012 e 2013 há uma ligeira descida de nascimentos e uma ligeira subida do número de testes dos pezinhos que provocam um sentido diferente na evolução).

Para se ter uma ideia de quão próximo do total de nascimentos costuma andar o teste do pezinhos veja-se que em 2015 nasceram 85.500 crianças correspondendo a 85.056 testes.

 

Nascimentos em 2016 terão aumentado para cerca de 88.000

Ora em 2016 foi apurado um total de 87.577 recém-nascidos rastreados pelo Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, mais 2.521 do que em 2015. É assim razoável projetar que o total de nascimentos em 2016 terá ficado muito próximo dos 88.000 efetivos o que representará o valor mais elevado desde 2012 (89.841).

Os dados recolhidos pelo Instituto Ricardo Jorge permitem ainda saber que foi no distrito de Lisboa que os nascimentos mais aumentaram (703) tendo sido também, de longe, o distrito onde houve maior número de rastreios: 25.304 que comparam com os 16.176 registado no segundo distrito, o do Porto e com os 6.500 do terceiro, Setúbal e 6.538 do quarto, Braga.

Com exceção de Coimbra (menos 23), Santarém (menos 60) e R.A.Madeira (menos 39), constatou-se um aumento do número de testes realizados em todos os restantes distritos do país entre 2015 e 2016.

Logo que haja estatísticas oficias do INE sobre a evolução demográfica em 2016 daremos delas aqui nota.

 

Mais informação:

Pode encontrar mais informação no sítio do INSA.

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