Emprego público em alta

Emprego público em alta: mais professores e médicos

A síntese estatística do emprego público relativa ao primeiro trimestre de 2017 revela que o emprego público está em alta, essencialmente à conta da contratação de docentes para os estabelecimentos de educação e de ensino básico, secundário e superior e de médicos e enfermeiros nos estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde. O emprego público aumentou 1% face ao primeiro trimestre de 2016.

O peso da população empregada no estado na população ativa atinge os 12,9% (12,8% no final de 2016 ou no final de 2013). Quanto ao peso na população empregada, aumenta uma décima face ao final de 2016 (para os 14,4%) ainda assim fixando-se num patamar muito inferior aos 15,1% que se verificavam no final de 2013.

Emprego público em alta
Emprego público em alta – Dados preliminares da DGAEP

No final de março de 2017, entre administração central, local, regional, serviços autónomos, etc, havia 669 237 empregados  do Estado, mais 6 761 do que um ano antes.

 

Emprego público em alta mas em que setores?

Como dissemos, o efetivo aumento em termos homólogos em vários ministérios, com especial destaque para o Ministério da Educação (+1,9% o que representou mais de 3000 efetivos), Ciência e Ensino Superior (+2,2%) e Saúde (+1,8%).

Ainda em termos de emprego por setor das administrações públicas, registaram-se quedas no efetivo da Defesa nacional (-4,4%), do Ministério dos Negócios Estrangeiros (-1,4%), da Administração Interna (-1,1%), do Ministério das Finanças (-0,9%) e dos Órgãos de Soberania (-0.6%).

Note-se que o ritmo de saídas para a reforma está em queda. No primeiro trimestre de 2017 sairam 1292 pessoas para a reforma, no mesmo trimestre de 2016 haviam saído 1370 e em 2015 tinham saído 2023.

Pode consultar aqui a síntese completa referente ao primeiro trimestre de 2017.

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