Emprego cresce a ritmo histórico

Emprego cresce a ritmo histórico – primeiro trimestre de 2017

Emprego cresce a ritmo histórico segundo os dados oficiais do INE relativos ao primeiro trimestre de 2017: +3,2%, o valor mais elevada desde que há registos comparáveis no INE, ou seja, desde 1998.

Nos últimos 12 meses terão sido criados cerca de 145 mil novos empregos o que leva o total do emprego para o melhor nível em seis anos. Ainda assim, abaixo do patamar registado antes de se iniciar a crise financeira internacional. Por outro lado, fica a nota positiva de que, ao contrário do que havia acontecido em todos os primeiros trimestres desde 2011, o emprego aumentou entre o quarto trimestre e o primeiro, o que indicia que a tendência de recuperação é tão intensa que superou o habitual movimento sazonal de redução do emprego findo o período de natal.

No primeiro trimestre de 2017 havia 4 658,1 mil pessoas empregadas em Portugal.

Emprego cresce a ritmo histórico
Emprego cresce a ritmo histórico
Fonte: INE

Quanto ao desemprego, fixou-se em 10,1% no primeiro trimestre de 2017. Recorde-se que há um ano era de 12,4% e no último trimestre de 2016 havia sido de 10,5%. Segundo o INE o número de desempregados diminuiu em 116,3 mil efetivos em 12 meses, tendo caído 18,2%.

A taxa de desemprego registou uma queda ainda mais expressiva quando se considera apenas o desemprego entre os 15 e os 24 anos. A taxa de desemprego passou de 31% no primeiro trimestre de 2016 para 25,1% nos primeiros três meses de 2017. 

Quanto ao desemprego de longa duração, o INE informa que este está também em queda, ainda que mais modesta: passou de 59,2% para 58,9% da proporção de desempregados à procura de emprego há 12 e mais meses.

Note-se que esta evolução do emprego e no desemprego está a ocorrer ao mesmo tempo em que a população ativa está a aumentar em termos homólogos (mais 28,6 mil efetivos face a igual período de 2016).

Esta informação agora divulgada pelo INE, de caracter trimestral e não corrigida da sazonalidade é inteiramente compatível com os dados mensais já conhecidos e que aqui analisámos: “Desemprego abaixo dos 10% pela primeira vez em oito anos“.

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