Melhor Indicador de Clima Económico desde 2002

Melhor Indicador de Clima Económico desde 2002

Com os dados do INE relativos aos indicadores de confiança de abril de 2017, registou-se o melhor indicador de clima económico desde 2002.

É preciso recuar a junho de 2002, ou seja, 178 meses para se encontrar um indicador de clima económico com melhor registo do que o  apurado em abril de 2017 juntos dos empresários responsáveis pelas principais empresas dos setores da indústria transformadora, dos serviços, do comércio e da construção e obras públicas.

Em abril de 2017 todos os setores acompanhados mensalmente pelo INE através dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas revelaram uma melhoria dos respetivos indicadores de confiança.

Neste mesmo mês, o indicador de confiança dos consumidores atingiu também o melhor registo em 20 anos.

Terminamos este artigo com um gráfico que agrega os vários indicadores de confiança setoriais das empresas e o indicador de síntese construído pelo INE que reflete a clima económico, precisamente entre junho de 2002 e abril de 2017. Segue-se ainda um excerto da análise do INE que pode encontrar completa no sítio do INE.

Melhor Indicador de Clima Económico desde 2002
Melhor Indicador de Clima Económico desde 2002
Com base em dados do INE

Eis a síntese do INE, relativa às empresas, em abril de 2017 e que permite perceber melhor quais os parâmetros que estão a conduzir à atual situação de franca melhoria da atividade económica:

 

“O indicador de confiança da Indústria Transformadora recuperou em abril, retomando a expressiva trajetória positiva iniciada em junho de 2016, após a estabilização verificada em fevereiro e março. No mês de referência, as opiniões sobre a procura global e as apreciações sobre a evolução dos stocks de produtos acabados contribuíram positivamente para o comportamento do indicador, de forma mais expressiva no primeiro caso, enquanto as perspetivas de produção apresentaram um ligeiro contributo negativo.

O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas aumentou nos quatro últimos meses, atingindo o máximo desde junho de 2008, em resultado da evolução positiva de ambas as componentes, perspetivas de emprego e opiniões sobre a carteira de encomendas.

O indicador de confiança do Comércio aumentou entre janeiro e abril, após ter diminuído nos três meses anteriores, em resultado no último mês do contributo positivo das perspetivas de atividade e das apreciações sobre o volume de stocks.

O indicador de confiança dos Serviços aumentou nos últimos cinco meses, verificando-se uma evolução positiva em abril das opiniões sobre a atividade da empresa e sobre a evolução da carteira de encomendas, enquanto as perspetivas sobre a evolução da procura contribuíram negativamente.”

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