Betfair e Bwin: duas filosofias muito diferentes no mundo das apostas

Publicado inicialmente em Fevereiro de 2010 com o título: A economia das aposta online: qual é melhor, a Bwin ou a Betfair?

“(…) As apostas online, são campo fértil para a matemática, probabilidade e estatística mas há características de filosofia do negócio igualmente importantes. Tomamos por referência duas das maiores empresas que gerem sistemas de apostas, a Bwin e a Betfair, que têm filosofias de captação de receitas do jogo substancialmente diferentes.

 As empresas de apostas não são de  facto todas iguais. Pelo que temos investigado, o modelo seguido pela Bwin parece ser predominante entre outras empresas de apostas. Na prática, o apostador vai ao mercado de apostas sendo-lhe apresentadas as odds (factor pelo qual o valor da aposta será multiplicado em caso de ganhar a aposta). Estas odds são definidas internamente pela empresa que gere as apostas não tendo o apostador acesso à margem de lucro efetiva que está em causa em cada aposta. Internamente, a empresa avalia a evolução do mercado entre procura e oferta e define posteriomente qual a distorção que introduzirá face àqueles que seriam os valores determinados diretamente pelos apostadores se estes estivessem a lidar uns com os outros sem intermediação ao nível das odds.

O que se passa na Betfair? Aqui aproximamo-nos de um mercado puro em que a Betfair oferece a plataforma de contacto entre apostadores e não tem qualquer intervenção no valor das odds que são de facto fixadas. Se é certo que os apostadores continuam a ser anónimos uns para os outros, eles “conhecem-se diretamente” pois vêm as propostas de aposta originais que os outros colocam. Vigor, na prática, um sistema de leilão, muito ao jeito do que se vê numa plataforma de negociação online de acções em mercado regulado. (…)

Qual é melhor? (continue a ler aqui)

Em alguns Sábados iremos recuperar artigos publicados no Economia e Finanças, com mais de um ano, e que julgamos manterem total actualidade e que, naturalmente, achamos poderem ser do interesse dos leitores. Já são quase 2000 artigos de arquivo ao longo de 4 anos e meio de edição. Bom fim-de-semana!

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