Do clube às Sad e o regresso: a caso Liverpool

Pela notícia que se espelha, por exemplo, no Jornal de Negócios, o Liverpool poderá ser um estudo-caso no futuro.

Tendo sido um dos clubes ingleses que mais “rodou” desde que começou a moda de empresarializar os clubes de futebol (mimetizando uma qualquer empresa num qualquer negócio, neste caso no entretenimento desportivo), parece estar em vias de “regredir” para uma solução diferente, em parte, mais próxima do modelo inicial dos clubes de futebol.

Os sócios do clube estão a quotizar-se para tentar comprar acções suficientes do clube de modo a retomarem o controlo executivo. O modelo que pretendem seguir parece ser o do Barcelona. Na realidade, apesar de se terem constituido várias Sociedades Anónimas Desportivas, a compra e venda de clubes por outras empresas ou magnatas endinheirados nunca “pegou” na península ibérica. Será possível que em alguns casos também no Reino Unido se procure uma terceira via, que se baseie no poder aos que têm amor à camisola (e acções no bolso) num lógica de gestão colectiva clássica? É um caso a acompanhar com curiosidade. Talvez por aqui ou no interessante Futebol e negócios.

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