Porque é importante a confiança no mercado financeiro? (act.)

Permitam-me uma abordagem ligeiramente diferente à questão do título, seguindo à letra o mote desta página: “Todo o economista é um leigo e todo o leigo é economista”.

União EuropeiaUm banco cotado em bolsa faz avaliações sobre a cotação dos concorrentes e sobre as restantes empresas cotadas. Esse mesmo banco que tem um acesso privilegiado à comunicação social e que é um dos grandes bancos do país, quem sabe se do planeta, recebe comissões por cada vez que um seu cliente faz um negócio na bolsa, negócios esses que variam de acordo com as expectativas que esses mesmos clientes constroem sobre a evolução das cotações.

Essas expectativas são formadas, entre outros, tendo por base o que lê na comunicação social, particularmente na especializada, nomeadamente, tendo por base as avaliações efectuadas pelo banco acima referido. Um magnífico programa que é apenas uma ínfima parte do todo o aparelho fiduciário. Mas é esta parte necessária e desejável para o capitalismo? 

Moral da história: um leigo que intervenha no mercado mobiliário (de acções, entre outros) tem de se equiparar a verdadeiro um crente, falar de confiança é de menos. O mundo financeiro não é, definitivamente, dos leigos mas, como se vê, gosta muito deles.

 

Adenda: como complemento ou contraponto que tal a leitura de "Prefira o lado dos vencedores!" no Dinheirama (Brasil).

 

2 comentários

  1. Ola, amigos. Fica saber, até que ponto hoje os leigos ditam os costumes e hábitos do mercado. Aqui no Brasil tem muita gente começando agora a investir sobre tudo em renda variável, e nos primeiros solavancos do mercado fogem e acabam se frustrando.
    Com relação a isso, só um remédio buscar informações e conhecimentos. E posso dizer, que sites como esse fazem a diferença na formação de economistas leigos ou não.
    Forte Abraço!

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