Dívida externa, inflação e o mundo às avessa

Défice / DívidasDeixo como sugestão de leitura (algo especializada mas que vale a leitura mesmo para um leigo): “A world turned upside down …” . Trata-se de um ensaio comparativo, simultaneamente histórico e prospectivo onde se mencionam no mesmo parágrafo Portugal, EUA, Brazil, México, Espanha, Nova Zelândia e Islândia – não necessariamente por esta ordem.

Fait divers, à parte, o mote para o artigo é a estupefacção quanto à volta que o mundo deu em menos de 20 anos em termos de equilíbrios internacionais na esfera económico-financeira. A “estupefacção” primária é a inflação, mas dai o autor parte para uma análise bem mais abrangente, perseguindo as pistas dadas pela história recente dos mercados financeiros internacionais para chegar à nova teoria que sustenta a racionalidade de uma economica num “mundo de pernas para o ar”.

Hoje, o México e o Brasil surgem como paradigmas da estabilidade de preços… Detalhes no Brad Setser’s Web Log. Por aqui fica apenas um excerto:

” (…) Today Brazil and Mexico are paragons of price stability. And the US — not any of the big Latin countries — is the world’s biggest external debtor

Iceland and New Zealand have bigger current account deficits — measured as a percent of their GDP — than the US. But both are tiny. The US isn’t. Spain, Greece and Portugal all also have large deficits, but they are part of the eurozone. Whatever you want to say about Bretton Woods two/ the dollar zone, China, the oil exporters in the Gulf and the US are not tied together they way the countries of Europe are. (…)”

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