Brincadeira de crianças…

Brincadeira de criançasTal como a todos nós, em pequena, costumavam perguntar-me o que queria ser quando crescesse.
Entre o tradicional bailarina e professora, ainda passei pela fase de astronauta, arqueóloga e historiadora.
Por volta dos 12 anos, respondendo aos ímpetos de liderança, que dizem sempre me terem acompanhado, dizia que queria ser Primeira-Ministra. Um ou dois anos mais tarde, ao perceber que as decissões do Primeiro-Ministro podem ser vetadas, acabei por me decidir por ser Presidente da República.
Como vim então parar ao curso de Economia? Foi simples, segui as minhas brincadeiras de criança! Costumava brincar com uma balança e um máquina registadora que os meus avós maternos me ofereceram. Entre o ter um supermercado ou brincar às caixas dos bancos, as minhas brincadeiras acabavam, irremediavelmente, a mexer com dinheiro. Fiz várias notas, moedas e cheques de papel, para que nada me faltasse. Até mesmo quando me entretinha com uma cozinha em ponto pequeno, era para brincar aos restaurantes.
As minhas brincadeiras de criança estavam quase sempre ligadas à noção de produção, de mais-valia, da obtenção de lucro.
Mesmo nos jogos de tabuleiro (de sociedade), a seguir ao Gamão e ao Trivial Pursuit, o meu jogo preferido era o Monopólio.
Com os olhares algo preocupados dos adultos que me rodeavam, que começavam a temer que me estivesse a transformar numa mercenária, achei que era melhor compreender o meu interesse pelos negócios, pelo dinheiro.
Felizmente percebi que Economia é estrondosamente mais do que dinheiro. Em rigor, durante o curso falei muito poucas vezes em dinheiro. E que o meu interesse por estas brincadeiras estava mais relacionado com uma apetência por Matemática e por raciocínios lógicos, bases que fundamentam e enquadram teoricamente a Ciência que é a Economia.
Com efeito, uma das coisas que me deslumbra e satisfaz na Economia é o processo de decisão. Observa-se o fenómeno, ponderam-se as soluções alternativas e escolhe-se a melhor, ou pelo menos, a menos má.

Deixo a pergunta no ar… E vocês? O que realmente vos faz gostar de Economia?

5 comentários

  1. Acredita piamente nisso? Os economistas que tem acedido à governação têm apenas mostrado em ponderar qual o tamanho do dano que infligirão sobre a população e pautado pela defesa de interesses particulares que chocam com interesse público.

    Muitos economistas abusam dos números para manipular uma população genericamente ignorante e saudosista da repressão.

    A decisão parte do bom senso, e a imagem dos economistas, é seguirem modelos sem nunca questionar os seus efeitos, pois as suas “leis” já conhecidas e sempre assumidas como válidas.

    Cumprimentos.

  2. ‘Welcome back’!
    Bons ‘posts’!

    (Sem responder propriamente à pergunta – e estando ligeiramente ‘ao lado’ da economia… – percebo perfeitamente o que escreves; foi um pouco por aí, pelos motivos que apontas, que me interessei pelo que viria a ser a minha ‘vida profissional’).

  3. Olá! Acabei de concluir um projeto no qual me empenhei nos últimos dias: O ALMANAQUE DE BRINCADEIRAS.

    Ele contém 500 atividades recreativas, entre brincadeiras ao ar livre, dinâmicas de grupo, brincadeiras de salão, brincadeiras para gincana, brincadeiras para crianças e adolescentes de todas as idades (do pré-escolar ao ensino médio).

    É uma obra bem elaborada e incrivelmente completa. Item obrigatório em qualquer instituição de ensino ou organização que desenvolve atividades com crianças.

    Também é interessante para pais e voluntários que promovem brincadeiras com a garotada da família e da vizinhança. São atividades bem legais e fáceis de fazer, que com certeza irão promover momentos intensos de alegria e lazer saudáveis.

    Baixe esse manual e ponha em prática as brincadeiras. Além de estar garantindo uma infância mais saudável às nossas crianças, você também estará garantindo a todos os participantes momentos inesquecíveis de felicidade.

    ACESSE:
    http://brincadeirasderua.zip.net

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