PIB de 2015 fecha nos 1,5% em franca desaceleração

O PIB de 2015 fecha nos 1,5% mas em franca desaceleração. De facto, os melhores trimestres do ano foram os dois primeiros, nos quais o PIB cresceu, em termos homólogos, à taxa de 1,6%. No terceiro trimestre o ritmo de crescimento abrandou para 1,4% e no último trimestre do ano, segundo as estimativas rápidas do INE, terá crescido 1,2%.

PIB de 2015 – os detalhes já conhecidos:

A nota positiva vem da variação face ao trimestre anterior. Depois de o PIB ter estagnando entre o segundo e o terceiro trimestre, cresceu ligeiramente entre o terceiro e o quarto.

PIB de 2015

Vejamos o que o INE diz especificamente sobre o quarto trimestre:

“O Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos homólogos, um aumento de 1,2% em volume no 4º trimestre de 2015 (variação de 1,4% no trimestre anterior). O contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB diminuiu no 4º trimestre, traduzindo, em larga medida, a desaceleração do Investimento. A procura externa líquida registou um contributo negativo de magnitude inferior à observada no 3º trimestre, refletindo a desaceleração das Importações de Bens e Serviços mais intensa que a das Exportações de Bens e Serviços.
Comparativamente com o 3º trimestre, o PIB registou uma taxa de variação de 0,2% em termos reais (variação nula no 3º trimestre). O contributo da procura interna foi negativo em resultado da redução do Investimento, enquanto a procura externa líquida contribuiu positivamente, devido ao crescimento das Exportações de Bens e Serviços.

Comparando com os nossos parceiros europeus, em termos médios, Portugal, no quarto trimestre de 2015, divergiu já que cresceu a um ritmo mais lento tanto em termos homólogos como em cadeia. A diferença de ritmo face ao nosso principalmente parceiro continua a ser particularmente importante, com a Espanha a crescer a um ritmo sensivelmente três vezes mais rápido do que Portugal ao longo de todo o ano de 2015 e também do último trimestre.

Em comum com a média da Zona Euro ou da União Europeia só mesmo o sentido de desaceleração registado no último trimestre do ano.

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