Depósitos a Prazo em Máximos Históricos (Janeiro 2016)

Depósitos a prazo em máximos históricos em janeiro de 2016, no que concerne às poupanças das famílias. Esta é uma conclusão que se pode retirar dos dados divulgados pelo Banco de Portugal no seu Boletim Estatístico, considerando uma série temporal iniciada em 1989.

Depósitos a prazo em máximos históricos:

Em janeiro de 2016 havia € 138.306 milhões colocados por particulares em depósitos (à ordem e a prazo) junto de bancos a operar em Portugal. Este é o valor mais elevado desde pelo menos outubro de 1989, ano em que se iniciou a atual série do Banco de Portugal. Note-se que esta série não é corrigida por qualquer efeito preço ou cambial. Estes valores são particularmente significativos se se considerar que o início do ano de 2016 foi marcado por instabilidade no sector bancário nacional, coincidindo com um período em que se reduziram de forma expressiva as remessas de emigrantes para Portugal.

Outro aspeto relevante da atual conjuntura é a baixa taxa de juro nominal dos depósitos a prazo quando comparado com a sua evolução histórica. Janeiro foi um mês marcado por nova descida das taxas de juro médias para novos depósitos a prazo. Em termos reais, contudo, fruto da reduzida taxa de inflação, é ainda possível encontrar depósitos a prazo com remuneração positiva.

Entre as empresas não financeiras, janeiro de 2016 não foi mês de recordes históricos tendo o valor registado (€29.248 milhões) ficado distante do valor máximo verificado em dezembro de 2010 (€ 36.516).

Em termos agregados (depósitos de particulares e de empresas não financeiras) o máximo da série registou-se em outubro de 2015 (€ 168.621 milhões) que compara com € 167.554 milhões em janeiro de 2016.

 
Depósitos a prazo em máximos históricos

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