Certificados do Tesouro Garantem Retorno Acima da Inflação

Certificados do Tesouro Garantem Retorno Acima da Inflação

As taxas dos certificados de aforro e do tesouro poupança mais continuam o seu comportamento típico dos últimos já longos meses: a taxa dos certificados de aforro em queda continuada e a dos certificados do tesouro com o IGCP a manter a remuneração em vigor há mais de um ano.

Nas subscrições a efetuar durante o mês de junho de 2016 bem como nas renovações trimestrais que ocorram no referido mês, os certificados de aforro irão remunerar os investidores à razão de 0,742%, taxa anual nominal bruta, ou seja, pouco mais de meio ponto percentual líquido. Concretamente, depois de retido IRS, 0,53424%.

A remuneração dos certificados de aforro, revista trimestralmente está assim ligeiramente abaixo da taxa de inflação (variação média anual ) de abril de 2016, a última conhecida à data em que escrevemos o presente artigo: 0,7%.

 

Certificados do Tesouro Garantem Retorno Acima da Inflação

Já quanto às restantes séries do certificados de aforro (já encerradas à subscrição) o retorno continua a ser claramente superior à inflação presente.  Eis as taxas em junho de 2016:

  • 2,781% para a série C,
  • 3% para a Série B
  • 2% para a Série A.

Finalmente, quanto aos certificados do tesouro poupança mais, o retorno médio a cinco anos, bem como o taxa de juro logo no primeiro ano (correspondendo ao período de imobilização) fixam-se acima da inflação presente bem como acima da previsão da taxa de inflação para 2017 ou 2018.

Certificados do Tesouro Garantem Retorno Acima da Inflação
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A taxa de juro líquida no primeiro ano dos certificados do tesouro em subscrição é de 0,9%. Enquanto que a taxa de juro média líquida se mantiver o produto durante os cinco anos de vigências (note que os juros não capitalização e são pagos anualmente) está nos 1,62%. Em ambos os casos taxas extremamente competitivas face ao que se pratica nos depósitos a prazo comparáveis e, ainda assim a um preço interessante para o Estado face ao que tem de pagar pelas obrigações emitidas no mercado para o mesmo prazo.

Esta realidade ajudará a explicar a grande popularidade que este produto continua a ter entre os aforradores portugueses, tendo acumulado subscrições líquidas de várias centenas de milhões de euros só em 2016.

 

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