“Bolha Financeira”? Saiba de forma simples (Guest Post)

O Guilherme da Luz nosso vizinho da blogoesfera financeira brasileira (ver mais detalhes no final), aceitou o nosso desafio e enviou-nos mais um interessante texto, desta feita sobre a bolha financeira, risco sistémico e os riscos inerentes, em particular, para a economia brasileira.

A chamada “bolha financeira” acontece quando um único capital é reproduzido, através de investimentos, dando a falsa noção de que existiram ganhos, numa interpretação falsa. O mercado financeiro pode registrar esse movimento como sendo de aumento da riqueza, entretanto isso leva a investimentos de risco ou especulação imobiliária, que não oferecem garantias. Se quem emprestou ou investiu não receber seus pagamentos, por sua vez também não conseguirá ter meios para cumprir os compromissos assumidos.

Recentemente vimos como exemplo de bolha financeira o que aconteceu nos Estados Unidos. A classe média hipotecou suas casas para conseguir dinheiro, que era aplicado no mercado de ações, para obter lucro com juros mais altos do que o cobrado pelas hipotecas. A intenção era formar um patrimônio em ações de valor maior do que a hipoteca. Entretanto, com a queda da procura e o aumento do desemprego, ocorreu a desvalorização dos imóveis. Aqueles que tinham investido em ações começaram a não pagar as hipotecas, levando as financeiras e bancos a grandes prejuízos, colocando os imóveis em leilão.

Quando o público consumidor que adquire imóveis não consegue pagar as prestações, os investidores também deixam de receber, já que os recursos são provenientes dos fundos imobiliários e de hipoteca. O dinheiro investido em ações veio desses fundos, formado a partir de um mesmo capital imobiliário, dos imóveis, e que foi convertido em capital de ações.

Para diminuir o prejuízo, os investidores passam a vender suas ações, provocando um movimento de maior oferta que a procura, o que derruba o valor de cotação das ações, em um efeito dominó, onde a queda de ações desvaloriza outras ações, gerando uma cadeia de desvalorizações sem limite.

Depois que o efeito da “bolha” se alastra na economia, muita gente empresta dinheiro para sair de suas dívidas, sem que haja suporte financeiro sustentável para isso. A consequência é que o feito de bolha cresce e pode levar a efeitos perigosos.

Se a bolsa brasileira de ações opera em conjunto com a bolsa dos Estados Unidos, sem dúvida é afetada por esses efeitos, quando investidores que vendem suas ações levam a uma oferta maior que a procura e baixam as cotações até de companhias brasileiras. As medidas da política econômica atual visam conter esse efeito, que é agravado quando muitos dólares que entram no mercado financeiro brasileiro. O governo vem tomando medidas para controlar o câmbio, desvalorizando o real frente ao dolar. Se forem bem sucedidas, essas medidas conseguem controlar os efeitos negativos da crise internacional, fazendo com que a indústria brasileira consiga se manter frente à concorrência dos produtos importados. A tentativa é de que o controle cambial e taxas de juros mais baixos consigam evitar que a bolha financeira não chegue ao Brasil.

 
Este artigo foi enviado exclusivamente para o Economia e Finanças por Guilherme da Luz, editor dos sites Emprestimo.org, Financiamento e Plano de Saúde.

8 comentários

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