O mundo seria um lugar melhor com embalagens mais pequenas

Damos destaque a uma notícia (“Pescanova reduz embalagens“) sobre a iniciativa da Pescanova em reduzir em 15% o tamanho de algumas das suas embalagens de produtos congelados. Com esta singela medida, consegue-se embalar a mesma quantidade de produto, reduzir o número de viagens para efectuar o transporte do produtos para o distribuidor; reduz-se ainda a energia dispendida e o espaço necessário nas zonas de frio dos retalhistas; reduz-se de igual modo o espaço usado no congelador lá de casa e, claro, reduz-se a matéria-prima necessária para produzir a própria embalagem, reduzindo também o volume de lixo produzido e os custos inerentes aos seu processamento.

Só uma forte distorção na afectação de custos e externalidade negativas junto de quem recorre a embalagens, pode justificar que a atitude mais racional dos empresários que vendem mercadorias físicas não seja apostar há muito no small is beautiful. Será desta? Ou continua a ser preciso um empurrãozinho do Estado-regulador?

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