Implicações do novo acordo ortográfico

Não, não vos vamos falar das consequências e/ou oportunidades que se abrem ou não no mundo editorial com a proliferação crescente do Novo Acordo Ortográfico pelos Estados lusofonos. A perspectiva é mais caseira.

Muito modestamente e ao ritmo a que os burros velhos aprendem novas línguas temos vindo a procurar implementar por cá o “novo” acordo ortográfico. Na realidade, a expectativa (não, espectativa não perde o c) é a de conseguirmos aprender as alterações sugeridas pelo novo acordo um pouco mais depressa que o tal burro velho, afinal a língua é a mesma.

Os bons leitores não se têm queixado muito do facto (sim, facto também mantêm o c – aliás todos os ‘c’ que são ditos se mantêm) de algumas palavras aparecerem “mal escritas”. Para mantermos o contacto (olha outra!) com esta nova realidade, procuramos ir esclarecendo dúvidas no FLIP (passe a publicidade) mas também em outros auxiliares que vão surgindo online um pouco por todo o espaço lusófono.

Eis mais alguns auxiliares que também lhe podem vir a ser úteis:

  •  Um guia prático do novo acordo ortográfico (Visão);
  • O conversor do Interney, talvez o mais antigo;
  • Este documento de 31 páginas da Priberam sobre o essencial do novo acordo ortografico;
  • Um outro conversor com o provocante nome de Português Exacto (aqui sim, o c finou-se)

Nos próximos tempos garantimos que o que lerão por aqui será algo entre o antes e o depois e provavelmente continuará a ser assim por muitos anos, até que, tal como hoje, desapareçam os que ainda aprenderam as escrever Sintra com C ou Farmácia com Ph.

Bem hajam, afinal em português nos entendemos!

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