Bug no simulador de IRS das Finanças

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Foi-nos relatado por fonte fidedigna que o simulador embutido no Portal das Finanças, a que se pode aceder aquando da entrega da declaração anual, contem algumas falhas podendo apurar um valor de imposto que não deverá corresponder ao valor correto.

Uma das situações concretas que nos foi relatada prende-se com uma falha na determinação da dedução específica do IRS . De forma simplificada, podemos dizer que a dedução específica deverá ser igual a 72% ao salário mínimo nacional (12 meses) sendo este valor substituído pelo total de contribuições para a segurança social acumuladas ao longo do ano, caso este último valor se revele superior. Sucede que as Finanças reconheceram junto de contribuintes que detetaram divergências entre a simulação das Finanças e o apurado noutros simuladores (nomeadamente no da Jurinfor) que tais diferenças se justificavam por um bug informático no simulador das finanças que ignorava as situações em que a dedução específica deveria ser balizada pelo total de contribuições para as segurança social .

A indicação dada pelas Finanças foi de que seria apurado o valor correto confirmando a maior exactidão dos simuladores alheios e não desprezando o contributo dos contribuintes para identificar tais situações. Desconhecemos se o erro foi entretanto corrigido, por isso fica o alerta.

Este artigo procurou respeitar o novo acordo ortográfico.

6 comentários

  1. Confirmo este erro. Também a minha simulação saiu com um resultado um pouco estranho; telefonei para as Finanças e confirmaram-me que o simulador estava com um bug e que o valor não deveria ser o correcto.

  2. Só não percebo porque se dá importãncia a um facto que não se sabe se está ou não corrigido. Pelos vistos não é assim tão importante se o que se diz é verdade ou mentira (ou se é presente ou passado) ; o que interessa é “destruir”, não?

    Eu também desconheço se amanhã vai haver um Sismo com epicentro em Lisboa, mas já agora aqui fica o alerta!

    1. j.alves
      o que nos moveu foi alertar os contribuintes para validarem com redobrada atenção o imposto apurado pois há/havia um erro que foi reconhecido pelas finanças. Se nas finanças seguirem o velho lema de Bento de jesus Caraça “Se não receio o erro é porque estou disposto a corrigi-lo” por esta hora já estará corrigido.
      Neste caso, alertar para o dito bug até me parece uma questão de serviço público. Confesso que não percebo a sua irritação e os maus figados que nos imputa.
      Cordialmente

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